tag:blogger.com,1999:blog-7981950383344588822024-02-18T23:16:48.608-08:00Igreja Batista Esperança...Jesus Cristo ,esperança nossa. 1 Tm 1:1Unknownnoreply@blogger.comBlogger80125tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-49192388921905344952021-04-30T10:33:00.000-07:002021-04-30T10:33:08.061-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWCCgOYj_RsfavZG7OjUnFxVzYTGQ9JroIiFww3SBPRuESHl1YjvrqNOLL2cFb6EpN-3XAPhR51ScIN9NRX78uGAPxWAOKT_GsF_k1hM5wsjjdZouTwOcSGCvaim5Qh6oiN7nmD1chRWA/s1920/liberdade+2.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1372" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWCCgOYj_RsfavZG7OjUnFxVzYTGQ9JroIiFww3SBPRuESHl1YjvrqNOLL2cFb6EpN-3XAPhR51ScIN9NRX78uGAPxWAOKT_GsF_k1hM5wsjjdZouTwOcSGCvaim5Qh6oiN7nmD1chRWA/s320/liberdade+2.png" width="320" /></a></div><p></p><p><span style="color: #444444; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; letter-spacing: 0.9pt;">Capítulo
XXI: Da Liberdade do Cristão, e Liberdade de Consciência</span></p><p><span style="color: #444444; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; letter-spacing: .9pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">
<br />
1. A liberdade que Cristo comprou para os crentes sob o Evangelho consiste em
sua liberdade da culpa do pecado, da ira condenatória de Deus, do rigor e
maldição da lei1; e consiste na libertação do presente século mau2, escravidão
de Satanás3, do domínio do pecado4, do mal das aflições5, do temor e aguilhão
da morte, da vitória da sepultura6, e da condenação eterna7; como também em seu
livre acesso a Deus, e sua obediência prestada, não por medo servil8, mas por
amor filial, e mente voluntária9. Tudo o que era comum também aos crentes sob a
lei, pela substância delas10; mas sob o Novo Testamento, a liberdade dos
Cristãos é ainda mais ampliada em sua liberdade do jugo de uma lei cerimonial, à
qual a Igreja Judaica foi submetida; e na maior ousadia de acesso ao trono da
graça, e nas comunicações mais plenas do livre Espírito de Deus, do que os
crentes sob a lei ordinariamente participaram11.<br />
<br />
1 Gálatas 3:13<br />
2 Gálatas 1:4<br />
3 Atos 26:18<br />
4 Romanos 8:3<br />
5 Romanos 8:28<br />
6 1 Coríntios 15:54-57<br />
7 2 Tessalonicenses 1:10<br />
8 Romanos 8:15;<br />
9 Lucas 1:73-75; 1 João 4:18<br />
10 Gálatas 3;9,14<br />
11 João 7:38,39; Hebreus 10:19-21<br />
<br />
2. Deus é o único Senhor da consciência12, e a deixou livre de doutrinas e
mandamentos humanos que, em qualquer respeito, são contrários à sua Palavra, ou
não contidos nela13; de modo que, crer em tais doutrinas, ou obedecer a tais
mandamentos, por motivo de consciência14, equivale a trair a verdadeira
liberdade de consciência; e requerer de alguém uma fé implícita, uma obediência
absoluta e cega, equivale a destruir a liberdade de consciência, e a razão
também15.<br />
<br />
12 Tiago 4:12; Romanos 14:4<br />
13 Atos 4:19,29; 1 Coríntios 7:23; Mateus 15:9<br />
14 Colossenses 2:20,22,23<br />
15 1 Coríntios 3:5; 2 Coríntios 1:24<br />
<br />
3. Aqueles que, sob pretexto de liberdade Cristã, praticam qualquer pecado ou
toleram qualquer pecaminosa concupiscência, com isso tanto deturpam o propósito
principal da graça do evangelho para a própria destruição deles16; como também
destroem totalmente a finalidade da liberdade Cristã; a qual é, sendo
libertados das mãos de todos os nossos inimigos, podemos servir ao Senhor, sem
temor, em santidade e justiça perante Ele, todos os dias das nossas vidas17.<br />
<br />
16 Romanos 6:1,2<br />
17 Gálatas 5:13; 2 Pedro 2:18,21</span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-70984567826541642712021-04-12T09:38:00.002-07:002021-04-12T09:38:57.891-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_GFBqm6iyuGzivIxns7YHYwQRS5tOtDacOvRki8F0NqEBA1PzA50aJn6qB8_REDA6VCpJVGHYfY8YA2yJUSf4spnpN99cgFSPOj5jqqf0RJvdim-f4aCQLrbsTguwk3FUJk4idm5qJ1o/s310/evangelho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="163" data-original-width="310" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_GFBqm6iyuGzivIxns7YHYwQRS5tOtDacOvRki8F0NqEBA1PzA50aJn6qB8_REDA6VCpJVGHYfY8YA2yJUSf4spnpN99cgFSPOj5jqqf0RJvdim-f4aCQLrbsTguwk3FUJk4idm5qJ1o/w400-h210/evangelho.jpg" width="400" /></a></div><br /><p></p><p><span style="color: #444444; font-family: "Verdana","sans-serif"; font-size: 10.0pt; letter-spacing: .9pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Capítulo
XX: Do Evangelho e Extensão de Sua Graça<br />
<br />
1. O pacto das obras foi quebrado pelo pecado, e tornou-se para [conduzir à]
vida, Deus Se agradou em desvelar a promessa de Cristo, a semente da mulher,
como o meio de chamar os eleitos, e gerando neles a fé e o arrependimento1:
Nesta promessa a essência do Evangelho foi revelada, e é feita eficaz para a
conversão e salvação dos pecadores2.<br />
<br />
1 Gênesis 3:15<br />
2 Apocalipse 13:8<br />
<br />
2. Esta promessa de Cristo, e da salvação por meio dEle, é revelada somente
pela Palavra de Deus3; nem as obras da criação ou providência, com a luz da
natureza, desvelam a Cristo, ou a graça por meio dEle, tanto como de uma forma
geral ou obscura4; muito menos os homens destituídos da revelação dEle pela
promessa ou evangelho, devem ser assim habilitados para alcançar a fé salvadora
ou arrependimento5.<br />
<br />
3 Romanos 1;17<br />
4 Romanos 10:14,15,17<br />
5 Provérbios 29:18; Isaías 25:7; 60:2,3<br />
<br />
3. A revelação do evangelho aos pecadores, feita em diversas épocas, e em
partes diversas, com a adição de promessas e preceitos para a obediência nele
exigidas, como para as nações e pessoas a quem é concedida, é apenas da vontade
soberana e beneplácito de Deus6, não sendo anexado em virtude de alguma
promessa para o devido aprimoramento das habilidades naturais do homem, em
virtude da luz comum recebida sem ela, o que ninguém jamais fez ou pode fazer
assim7. E, portanto, em todas as épocas, a pregação do evangelho tem sido
concedida a pessoas e nações, como a extensão ou limitação do mesmo, em grande
variedade, de acordo com o conselho da vontade de Deus.<br />
<br />
6 Salmos147:20; Atos 16:7<br />
7 Romanos 1:18-32<br />
<br />
4. Apesar do evangelho ser o único meio exterior de revelação de Cristo e graça
salvadora, e é, como tal, para isso abundantemente suficiente; ainda assim,
para que os homens que estão mortos em delitos possam nascer de novo, ser
vivificados ou regenerados, é necessária uma obra eficaz, invencível do
Espírito Santo sobre toda a alma, para produzir neles uma nova vida
espiritual8, sem a qual nenhum outro meio será suficiente para a sua conversão
a Deus9.<br />
<br />
8 Salmos110:3; 1 Coríntios 2:14; Efésios 1:19,20<br />
9 João 6:44; 2 Coríntios 4:4,6</span></p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-70918877599759550662020-09-04T10:49:00.004-07:002020-09-04T10:58:01.947-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwmG7rNkNiNgfxdNcrGTAcvVR0GkvQDq1CNeygPnGHLyPWUlhiwAlAiG9kSSH7G9zkROlJFZu3MToxgFDI-gjug0i_P_4agMTP7MWtROZTjzO8wtRjj_0L9E4h2cFfPUNLGhHNAs2JkV4/s272/LEIMOSAICA.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: left;"><img alt="" border="0" data-original-height="185" data-original-width="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwmG7rNkNiNgfxdNcrGTAcvVR0GkvQDq1CNeygPnGHLyPWUlhiwAlAiG9kSSH7G9zkROlJFZu3MToxgFDI-gjug0i_P_4agMTP7MWtROZTjzO8wtRjj_0L9E4h2cFfPUNLGhHNAs2JkV4/s320/LEIMOSAICA.jpg" width="320" /></a></div>
Capítulo XIX: Da Lei de Deus <div><br /></div><div> 1. Deus deu a Adão uma lei de obediência universal escrita em seu coração, e um particular preceito de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal1, pelo qual Ele vinculou a ele e a toda sua posteridade, para pessoal, inteira, exata e perpétua obediência2; prometeu vida sobre o cumprimento, e ameaçou com a morte a violação da mesma; e o dotou com o poder e a capacidade para guarda-la3. </div><div><br /></div><div> 1 Gênesis 1:27; Eclesiastes 7:29
2 Romanos 10:5
3 Gálatas 3:10,12 </div><div><br /></div><div> 2. A mesma lei que primeiramente foi escrita no coração do homem, continuou a ser uma regra perfeita de justiça após a queda4; e foi entregue por Deus no monte Sinai em dez mandamentos e escrita em duas tábuas; os quatro primeiros mandamentos contêm o nosso dever para com Deus, e os outros seis, nosso dever para com o homem5. </div><div><br /></div><div> 4 Romanos 2:14,15
5 Deuteronômio 10:4 </div><div><br /></div><div> 3. Além desta lei, comumente chamada de moral, Deus Se agradou em dar ao povo de Israel leis cerimoniais, contendo diversas ordenanças típicas, em parte, de adoração, prefigurando Cristo, Suas graças, ações, sofrimentos, e benefícios6; e, em parte, segurando estabelecendo várias instruções de deveres morais7. Todas as leis cerimoniais, sendo impostas apenas até o tempo da reformação, são por Jesus Cristo, o Messias e único Legislador, que foi dotado com o poder da parte do Pai para este fim, cumpridas e revogadas8. </div><div><br /></div><div> 6 Hebreus 10:1; Colossenses 2:17
7 1 Coríntios 5:7
8 Colossenses 2:14,16,17; Efésios 2:14,16 </div><div><br /></div><div> 4. Para eles, Ele também deu várias leis civis, que expiraram com a nação daquele povo, não obrigando a ninguém em virtude daquela instituição, somente sua equidade geral possui um valor moral9.</div><div><br /></div><div> 9 1 Coríntios 9:8-10 </div><div><br /></div><div> 5. A lei moral obriga para sempre a todos, tanto pessoas justificadas como as demais, à obediência da mesma10; e isso não apenas no que diz respeito à matéria nela contida, mas também no que diz respeito à autoridade de Deus, o Criador, que a deu11. Nem o Cristo no Evangelho de forma alguma a abroga, mas confirma esta obrigação12. </div><div><br /></div><div> 10 Romanos 13:8-10; Tiago 2:8,10-12
11 Tiago 2:10,11
12 Mateus 5:17-19; Romanos 3:31</div><div><br /></div><div> 6. Embora os verdadeiros crentes não estejam sob a lei como um pacto de obras, para serem por ela justificados ou condenados13; ainda é de grande utilidade para eles, assim como para os outros; em que, como uma regra de vida, informando-os sobre a vontade de Deus e de seu dever, ela dirige e os obriga a andar em conformidade; descobrindo também as contaminações pecaminosas de sua natureza, corações e vidas; assim como, examinando-se assim, eles podem chegar a mais convicção, humilhação por e ódio contra o pecado14; juntamente com uma visão mais clara da necessidade que têm de Cristo e da perfeição da Sua obediência. Ela é, semelhantemente útil para os regenerados, para conter as suas corrupções, pois proíbe o pecado, e as ameaças daquela servem para mostrar até mesmo o que os seus pecados merecem, e que aflições nesta vida podem esperar por eles, embora libertados da maldição e do rigor intransigente da lei. Igualmente, as promessas da lei demonstram a aprovação de Deus à obediência e quais bênçãos os homens podem esperar receber se cumprirem a lei; embora não lhes sejam devidas pela lei como um pacto de obras: assim como um homem faz o bem e evita o mal, porque a lei anima a um, e desencoraja o outro, não é evidência de que ele esteja debaixo da lei, e não debaixo da graça15. </div><div><br /></div><div> 13 Romanos 6:14; Gálatas 2:16; Romanos 8:1, 10:4
14 Romanos 3:20, 7:7, etc.
15 Romanos 6:12-14; 1 Pedro 3:8-13 </div><div><br /></div><div> 7. Nem são os supracitados usos da lei contrários à graça do Evangelho, mas suavemente condizem com ele16: o Espírito de Cristo submete e habilita a vontade do homem a fazer livre e alegremente, o que a vontade de Deus, revelada na lei, requer que seja feito17. </div><div><br /></div><div> 16 Gálatas 3:21
17 Ezequiel 36:27 </div><div><br /></div><div> Fonte : http://www.reformedreader.org</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-53465762728675826842020-05-29T11:44:00.001-07:002020-05-29T11:44:33.461-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689Capítulo XVIII: Da Certeza da Graça e da Salvação<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-mj46DSDqVWj1c8vmqM9kVrU_dzl9pgMxAi0YBcbGCtQj_p1wh8aap3piDi0LF5g2dFp6AWgzsDWSKJdGMebxqXQfRkrZ4v_k3KxhWeSsHpBbSSWlBNDTFhoWsUfPGdWL91rzTLwz_Ww/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-mj46DSDqVWj1c8vmqM9kVrU_dzl9pgMxAi0YBcbGCtQj_p1wh8aap3piDi0LF5g2dFp6AWgzsDWSKJdGMebxqXQfRkrZ4v_k3KxhWeSsHpBbSSWlBNDTFhoWsUfPGdWL91rzTLwz_Ww/s320/download.jpg" width="320" height="167" data-original-width="311" data-original-height="162" /></a></div>1. Embora os temporariamente crentes, e outros homens não regenerados, possam em vão iludir-se com falsas esperanças e presunções carnais de se acharem no favor de Deus e em estado de salvação; esta esperança deles perecerá1, mas quanto aos que verdadeiramente creem no Senhor Jesus, e o amam com sinceridade, procurando andar em toda a boa consciência diante dele, podem, nesta vida, certificar-se de que eles estão em um estado de graça, e podem regozijar-se na esperança da glória de Deus2, esta esperança jamais os envergonhará3.<br />
<br />
1 Jó 8:13,14; Mateus 7:22,23<br />
2 1 João 2:3, 3:14,18,19,21,24, 5:13<br />
3 Romanos 5:2,5<br />
<br />
2. Esta certeza não é uma mera conjectural e provável, baseada em uma esperança falível; mas uma infalível segurança de fé4, fundada no sangue e justiça de Cristo revelados no Evangelho5, bem como na evidência interna daquelas graças em que as promessas são feitas6, e no testemunho do Espírito de adoção que testifica com os nossos espíritos que somos filhos de Deus7, e como fruto disso, mantendo o nosso coração humilde e santo8.<br />
<br />
4 Hebreus 6:11,19<br />
5 Hebreus 6:17,18<br />
6 2 Pedro 1:4,5,10,11<br />
7 Romanos 8:15,16<br />
8 1 João 3:1-3<br />
<br />
3. Esta segurança infalível não pertence de tal modo à essência da fé, que um verdadeiro crente, antes de possuí-la, não tenha de esperar muito e lutar com muitas dificuldades9: contudo sendo habilitado pelo Espírito a conhecer as coisas que lhe são livremente dadas por Deus, ele pode alcança-la, sem revelação extraordinária, no uso correto dos meios10. E, portanto, é dever de todos empregar toda a diligência para fazer firme a sua vocação e eleição; A fim de que por esse modo, o seu coração possa dilatar-se em paz e gozo no Espírito Santo, em amor e gratidão a Deus, e em força e alegria nos deveres de obediência, estes são os frutos próprios desta segurança11, a qual está longe de inclinar os homens para o relaxamento12.<br />
<br />
9 Isaías 50:10; Salmos 88; Salmos 77:1-12<br />
10 1 João 4:13; Hebreus 6:11,12<br />
11 Romanos 5:1,2,5, 14:17; Salmos 119:32<br />
12 Romanos 6:1,2; Tito 2:11,12,14<br />
<br />
4. Os verdadeiros crentes podem ter a certeza da sua salvação abalada de diversas maneiras, diminuída e interrompida; por negligência na preservação da mesma13; caindo em algum pecado especial que fira a consciência e entristeça o Espírito Santo14; por ceder a alguma tentação súbita ou veemente15; por Deus retirar de sobre eles a luz da sua presença, e permitindo que mesmo os que O temem caminhem em trevas, que não tenham luz16. Contudo, eles nunca ficam destituídos da semente de Deus17 e da vida da fé18, daquele amor a Cristo e aos irmãos, daquela sinceridade de coração e consciência de dever. É a partir destas graças, pela operação do Espírito, que a certeza da salvação pode ser revivificada19, no devido tempo; e, mediante elas, os crentes são preservados para não caírem em um desespero total20.<br />
<br />
13 Cantares 5:2,3,6<br />
14 Salmos 51:8,12,14<br />
15 Salmos 116:11; 77:7,8, 31:22<br />
16 Salmos 30:7<br />
17 1 João 3:9<br />
18 Lucas 22:32<br />
19 Salmos 42:5,11<br />
20 Lamentações 3:26-31<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.org<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-8146659379513536622019-12-10T10:41:00.000-08:002019-12-10T10:41:16.358-08:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIpxlaHA-UbVSxcP6o3ULaGOSZYrdZDcEGcRA59vwI91O1TczdKoP-Dq_aOdRpURpDubx9AXnPCk9eDUyE5Ipq-60O2RrcgWMXGaLvu3cLKRKQvDog4CRDFwxvddWO0sM7PaJDmU410Io/s1600/pers.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIpxlaHA-UbVSxcP6o3ULaGOSZYrdZDcEGcRA59vwI91O1TczdKoP-Dq_aOdRpURpDubx9AXnPCk9eDUyE5Ipq-60O2RrcgWMXGaLvu3cLKRKQvDog4CRDFwxvddWO0sM7PaJDmU410Io/s320/pers.jpg" width="320" height="153" data-original-width="325" data-original-height="155" /></a></div>Capítulo XVII: Da Perseverança dos Santos<br />
<br />
1. Aqueles a quem Deus aceitou no Amado, eficazmente chamados e santificados pelo seu Espírito, e dada a preciosa fé dos Seus eleitos a eles, não podem nem total, nem finalmente cair do estado de graça, mas certamente perseverarão até o fim, e serão eternamente salvos, considerando que os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento, pelo que Ele os gera e ainda os alimenta em fé, arrependimento, amor, alegria, esperança e todas as graças do Espírito para a imortalidade1; e, apesar de muitas tempestades e inundações surgirem e combaterem contra eles, mas estas nunca poderão tirá-los dessa fundação e rocha, em que pela fé eles estão firmados; não obstante, por causa da incredulidade e das tentações de Satanás, a sensível visão da luz e do amor de Deus podem estar por um tempo nublada e obscurecida para eles2, mas Ele ainda é o mesmo, e eles terão a certeza de estarem guardados pelo poder de Deus para a salvação, onde gozam de sua herança adquirida, eles estão gravados na palma de Suas mãos, e os seus nomes estão escritos no livro da vida desde toda a eternidade3.<br />
<br />
1 João 10:28,29; Filipenses 1:6; 2 Timóteo 2:19; 1 João 2:19<br />
2 Salmos89:31,32; 1 Coríntios 11:32<br />
3 Malaquias 3:6<br />
<br />
2. Esta perseverança dos santos depende, não do seu próprio livre-arbítrio, mas da imutabilidade do decreto da eleição4, que flui a partir do livre e imutável amor de Deus o Pai; sobre a eficácia do mérito e intercessão de Jesus Cristo; e da união com Ele5; da promessa de Deus6; da permanência de Seu Espírito e da semente de Deus dentro deles7; e da natureza do pacto da graça8; de todas estas coisas vêm a sua certeza e infalibilidade.<br />
<br />
4 Romanos 8:30, 9:11,16<br />
5 Romanos 5:9, 10; João 14:19<br />
6 Hebreus 6:17,18<br />
7 1 João 3:9<br />
8 Jeremias 32:40<br />
<br />
3. E embora, eles possam, através das tentações de Satanás e do mundo, a prevalência de corrupção remanescente neles, e a negligência dos meios de sua preservação, cair em pecados graves; e por algum tempo continuar neles9: em que eles incorrem no desagrado de Deus, e entristecem o Seu Espírito Santo10; vindo a ter suas graças e consolos enfraquecidos11; têm os seus corações endurecidos e as suas consciências feridas12; prejudicam e escandalizam os outros e atraem sobre si juízos temporais13; ainda assim, eles renovarão o seu arrependimento e são preservados pela fé em Jesus Cristo até o fim14.<br />
<br />
9 Mateus 26:70,72,74<br />
10 Isaías 64:5,9; Efésios 4:30<br />
11 Salmos 51:10,12<br />
12 Salmos 32:3,4<br />
13 2 Samuel 12:14<br />
14 Lucas 22:32,61,62<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.org<br />
<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-24781357978005215642019-05-31T10:00:00.001-07:002019-05-31T10:00:54.197-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilEFlNwQTTKCfyCREr9iDwEQFy6ptpyNZeu0WQdA5ZFLChWHMEKIAyy6SibbaKKI9EupjYZoJWZnKToG67_6jKfgroQb8n9gX5nEiQalmyHEIoMqCM6luSZ7BKiT_eQ1oGE2PnF3Gjj0I/s1600/5.+O+Bom+Samaritano.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilEFlNwQTTKCfyCREr9iDwEQFy6ptpyNZeu0WQdA5ZFLChWHMEKIAyy6SibbaKKI9EupjYZoJWZnKToG67_6jKfgroQb8n9gX5nEiQalmyHEIoMqCM6luSZ7BKiT_eQ1oGE2PnF3Gjj0I/s320/5.+O+Bom+Samaritano.jpg" width="233" height="320" data-original-width="654" data-original-height="900" /></a></div>Capítulo XVI: Das Boas obras<br />
<br />
1. Boas obras são somente aquelas que Deus ordenou em sua santa Palavra¹, e não as que, sem autoridade dela, são elaboradas por homens movidos por um zelo cego ou sob qualquer outro pretexto de boa intenção².<br />
<br />
1 Miquéias 6:8; Hebreus 13:21<br />
2 Mateus 15:9; Isaías 29:13<br />
<br />
2. Estas boas obras, feitas em obediência aos mandamentos de Deus, são o fruto e as evidências de uma fé viva e verdadeira3, e por elas os crentes manifestam a sua gratidão4, fortalecem a sua confiança5, edificam os seus irmãos, adornam a profissão do evangelho6, fazem calar os adversários, e glorificam a Deus7, de cuja feitura são, criados em Cristo Jesus para isso mesmo8, a fim de que, tendo o seu fruto para santificação, eles possam ter por fim a vida eterna9.<br />
<br />
3 Tiago 2:18,22<br />
4 Salmos116:12,13<br />
5 1 João 2:3,5; 2 Pedro 1:5-11<br />
6 Mateus 5:16<br />
7 1 Timóteo 6:1; 1 Pedro 2:15; Filipenses 1:11<br />
8 Efésios 2:10<br />
9 Romanos 6:22<br />
<br />
3. Sua capacidade de fazer boas obras não é de modo algum dos próprios crentes, mas provém totalmente do Espírito de Cristo10. E para que os crentes possam desempenhar as boas obras, é necessária uma influência contínua do mesmo Espírito Santo operando neles tanto o querer como o efetuar segundo a sua boa vontade11, isso porém não significa que eles devem tornar-se negligentes, como se não tivessem a obrigação de cumprirem um dever senão quando movidos de maneira especial pelo Espírito; antes, eles devem ser diligentes em desenvolver a graça de Deus que neles há12.<br />
<br />
10 João 15:4,5<br />
11 2 Coríntios 3:5; Filipenses 2:13<br />
12 Filipenses 2:12; Hebreus 6:11,12; Isaías 64:7<br />
<br />
4. Mesmo aqueles que conseguem prestar a maior obediência nesta vida, estão longe de exceder e fazer mais do que é requerido por Deus, pois eles ainda ficam aquém do muito que por dever eles são obrigados a fazer13.<br />
<br />
13 Jó 9:2, 3; Gálatas 5:17; Lucas 17:10<br />
<br />
5. Nós não podemos, pelas nossas melhores obras, merecer da mão de Deus o perdão do pecado ou a vida eterna, visto ser grande a desproporção que há entre elas e a glória por vir, e a infinita distância que há entre nós e Deus, a quem não podemos ser úteis por meio delas, nem satisfazê-lO pela dívida dos nossos pecados anteriores14; mas quando tivermos feito tudo o que pudermos, temos feito somente o nosso dever, e somos servos inúteis. Se nossas obras são boas elas procedem do Espírito15. Contudo, à medida elas são desempenhadas por nós, essas obras vão sendo contaminadas e misturadas com tanta fraqueza e imperfeição, que não podem suportar a severidade do julgamento de Deus16.<br />
<br />
14 Romanos 3:20; Efésios 2:8,9; Romanos 4:6<br />
15 Gálatas 5:22,23<br />
16 Isaías 64:6; Salmos43:2<br />
<br />
6. Todavia, desde que os crentes, como pessoas, são aceitos por meio de Cristo, as suas obras também são aceitas nEle17, não como se fossem nesta vida totalmente inculpáveis e irrepreensíveis diante de Deus; antes, significa que ele, olhando para eles em seu Filho, se agrada de aceitar e recompensar aquilo que é sincero, embora realizado com muitas fraquezas e imperfeições18.<br />
<br />
17 Efésios 1:5; 1 Pedro 1:5<br />
18 Mateus 25:21,23; Hebreus 6:10<br />
<br />
7. As obras feitas por homens não regenerados, embora por si mesmas possam ser coisas que Deus ordena, e proveitosas tanto para a pessoa que as faz quanto para outrem19; contudo, porque não procedem de um coração purificado pela fé20; e de acordo com a Palavra21, nem são feitas de uma maneira correta, nem com a finalidade correta, a glória de Deus22; elas são, portanto, pecaminosas e não podem agradar a Deus, nem tornar uma pessoa apta para receber a graça de Deus23; não obstante, a sua negligência delas seja ainda mais pecaminosa e ofensiva a Deus24.<br />
<br />
19 2 Reis 10:30; 1 Reis 21:27,29<br />
20 Gênesis 4:5; Hebreus 11:4,6<br />
21 1 Coríntios 13:1<br />
22 Mateus 6:2,5<br />
23 Amós 5:21,22; Romanos 9:16; Tito 3:5<br />
24 Jó 21:14,15; Mateus 25:41-43<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.org<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-24668204899564483722019-01-31T04:25:00.001-08:002019-01-31T04:26:12.848-08:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689Capítulo XV: Do Arrependimento para a Vida e Salvação<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOFIPVG_yffkLQ-dgvOX_4A1PFQX3oK0QFKGkMef1mjkif0CycpDKnbf9vXoFMaCpP5MfvVSbi5lZBKFk3jhH3GEO4KYpQYGA36uAyAEfqyH_vC6xMFAzW71TyFmUZi9PV1ZADqiPv4gg/s1600/o+peregrino.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOFIPVG_yffkLQ-dgvOX_4A1PFQX3oK0QFKGkMef1mjkif0CycpDKnbf9vXoFMaCpP5MfvVSbi5lZBKFk3jhH3GEO4KYpQYGA36uAyAEfqyH_vC6xMFAzW71TyFmUZi9PV1ZADqiPv4gg/s320/o+peregrino.jpg" width="246" height="320" data-original-width="197" data-original-height="256" /></a></div>1. Aqueles eleitos que são convertidos em anos maduros, tendo vivido algum tempo em estado natural, e por isso, servido a diversas concupiscências e prazeres, Deus em seu chamado eficaz concede-lhes o arrependimento para a vida1.<br />
<br />
1 Tito 3:2-5<br />
<br />
2. Considerando que não haja ninguém que faça o bem e não peque2, e o melhor dos homens pode, através do poder e sedução de sua corrupção habitando nele, com a prevalência das tentações, cair em grandes pecados e provocações; Deus tem, no pacto da graça, providenciado misericordiosamente que os crentes que assim pecaram e caíram, sejam renovados através do arrependimento para a salvação3.<br />
<br />
2 Eclesiastes 7:20<br />
3 Lucas 22:31,32<br />
<br />
3. Este arrependimento salvífico é uma graça evangélica4, pelo qual uma pessoa, sendo pelo Espírito Santo feita sensível aos múltiplos males do seu pecado, pela fé em Cristo, humilha-se por isso com a tristeza segundo Deus, ódio disso, e auto-aborrecimento5, orando por perdão e pela força da graça, com um propósito e esforço, por suprimentos do Espírito, para andar diante de Deus agradando-lhe em todas as coisas6.<br />
<br />
4 Zacarias 12:10; Atos 11:18<br />
5 Ezequiel 36:31; 2 Coríntios 7:11<br />
6 Salmos119:6,128<br />
<br />
4. Como o arrependimento deve continuar por todo o curso de nossas vidas, em consideração ao corpo da morte, e as ações do mesmo, por isso, é dever de todo homem arrepender-se de seus pecados particulares e conhecidos, individualmente7.<br />
<br />
7 Lucas 19:8; 1 Timóteo 1:13,15<br />
<br />
5. Tal é a provisão que Deus tem feito por Cristo, no pacto da graça para a preservação dos crentes para a salvação; que, embora não haja pecado tão pequeno que não mereça a condenação8; ainda não há pecado tão grande que possa trazer condenação sobre aqueles que verdadeiramente se arrependem9; o que torna a constante pregação sobre o arrependimento necessária.<br />
<br />
8 Romanos 6:23<br />
9 Isaías 1:16-18, 55:7<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.org<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-17543998916822716122018-09-03T12:29:00.002-07:002018-09-03T12:29:50.011-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7_NPoK-1-oPxng60SGbtG1OtUwx1frjCsKW3xI6DfTFLi3wujdLGNNgkFpJpCfpICrkEMTF6k7FFCs7BFE_GPSCFf-kSvwtNkAZ-m_ubXJyqZIjbrpBUGTApLE9wlQpYi5-Mj-isPsNI/s1600/SOLAFIDE.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7_NPoK-1-oPxng60SGbtG1OtUwx1frjCsKW3xI6DfTFLi3wujdLGNNgkFpJpCfpICrkEMTF6k7FFCs7BFE_GPSCFf-kSvwtNkAZ-m_ubXJyqZIjbrpBUGTApLE9wlQpYi5-Mj-isPsNI/s320/SOLAFIDE.jpg" width="320" height="320" data-original-width="225" data-original-height="225" /></a></div>Capítulo XIV: Da Fé Salvadora<br />
<br />
1. A graça da fé, pela qual os eleitos são habilitados a crer para a salvação de suas almas, é a obra do Espírito de Cristo em seus corações1, e é ordinariamente operada pelo ministério da Palavra2; pelo que também, e pela administração do batismo e da Ceia do Senhor, pela oração, e por outros meios prescritos por Deus, é aumentada e fortalecida3.<br />
<br />
1 2 Coríntios 4:13; Efésios 2:8<br />
2 Romanos 10:14,17<br />
3 Lucas 17:5; 1 Pedro 2:2; Atos 20:32<br />
<br />
2. Por esta fé, o cristão crê ser verdade tudo quanto é revelado na Palavra, segundo a autoridade do próprio Deus4, e também apreende a uma excelência nela acima de todos os outros escritos e todas as demais coisas do mundo5 – por ela demonstrar a glória de Deus em Seus atributos, a excelência de Cristo em sua natureza e ofícios, e o poder e a plenitude do Espírito Santo em suas obras e operações. Reconhecendo tudo isso, o cristão é capacitado a confiar sua alma irrestritamente à verdade assim crida6; e também e age em conformidade com aquilo que cada passagem contém em particular, prestando obediência aos mandamentos7, tremendo diante das ameaças8 e abraçando as promessas de Deus para esta vida, e para a que está por vir9. Mas os principais atos de fé salvadora possuem relação imediata com Cristo: aceitar, receber e confiar exclusivamente nEle para a justificação, santificação e a vida eterna, em virtude do pacto da graça10.<br />
<br />
4 Atos 24:14<br />
5 Salmos19:7-10, 69:72<br />
6 2 Timóteo 1:12<br />
7 João 15:14<br />
8 Isaías 116:2<br />
9 Hebreus 11:13<br />
10 João 1:12; Atos 16:31; Gálatas 2:20; Atos 15:11<br />
<br />
3. Esta fé, embora possa ser diferente em graus, e possa ser fraca ou forte11. No entanto, assim como as demais graças salvadoras, e mesmo se for pequeníssima, ela é de um tipo e de uma natureza diferentes daquela fé e da graça comum que os seguidores professos possuem12. Por isso, mesmo que seja muitas vezes atacada e enfraquecida, ainda assim, sempre alcança a vitória13; crescendo em muitos para uma plena segurança por meio de Cristo14, que é o autor e também o consumador da nossa fé15.<br />
<br />
11 Hebreus 5:13,14; Mateus 6:30; Romanos 4:19,20<br />
12 2 Pedro 1:1<br />
13 Efésios 6:16; 1 João 5:4,5<br />
14 Hebreus 6:11,12; Colossenses 2:2<br />
15 Hebreus 12:2<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.orgUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-81999822940183349122018-08-14T10:45:00.001-07:002018-08-14T10:45:08.055-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIIl557h1y59WH5RW1BgU4igaTvV-i0rtNnbkO6H5ui1A57tsP1ln6PyEQDmomV2lEFrpMszcszSMVmtPO6nWCL_EiOwcm13zUjxeInZYOm6yaoID9yLattMvlaiP_59WKtSbtEYanqqE/s1600/Prov%25C3%25A9rbios-4_18.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIIl557h1y59WH5RW1BgU4igaTvV-i0rtNnbkO6H5ui1A57tsP1ln6PyEQDmomV2lEFrpMszcszSMVmtPO6nWCL_EiOwcm13zUjxeInZYOm6yaoID9yLattMvlaiP_59WKtSbtEYanqqE/s320/Prov%25C3%25A9rbios-4_18.jpg" width="320" height="202" data-original-width="873" data-original-height="550" /></a></div>Capítulo XIII: Da Santificação<br />
<br />
1. Aqueles que são unidos a Cristo, eficazmente chamados e regenerados, tendo um novo coração e um novo espírito criados neles, através da virtude da morte e ressurreição de Cristo, são mais santificados real e pessoalmente1 por meio da mesma virtude, pela Sua Palavra e Espírito que habita neles2; o domínio de todo o corpo do pecado é destruído3, e as várias concupiscências são cada vez mais enfraquecidas e mortificadas4, e eles mais e mais vivificados e fortalecidos, em todas as graças salvadoras5, para a prática da verdadeira santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor6.<br />
<br />
1 Atos 20:32; Romanos 6:5,6<br />
2 João 17:17; Efésios 3:16-19; 1 Tessalonicenses 5:21-23<br />
3 Romanos 6:14<br />
4 Gálatas 5:24<br />
5 Colossenses 1:11<br />
6 2 Coríntios 7:1; Hebreus 12:14<br />
<br />
2. Esta santificação é no homem todo7, ainda que imperfeita nesta vida: ainda permanecem alguns resíduos de corrupção em todas as partes8, de onde nasce uma guerra contínua e irreconciliável, a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne9.<br />
<br />
7 1 Tessalonicenses 5:23<br />
8 Romanos 7:18, 23<br />
9 Gálatas 5:17; 1 Pedro 2:11<br />
<br />
3. Nesta guerra, embora a corrupção remanescente por um tempo possa mui prevalecer10, ainda assim, através do suprimento contínuo de força do Espírito santificador de Cristo, a parte regenerada superar11, e assim os santos crescem em graça, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus, esforçando-se por uma vida celestial, em obediência evangélica a todos os mandamentos que Cristo, como Cabeça e Rei, em Sua Palavra prescreve a eles12.<br />
<br />
10 Romanos 7:23<br />
11 Romanos 6:14<br />
12 Efésios 4:15,16; 2 Coríntios 3:18, 7:1<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.orgUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-83819055823106070812018-08-13T09:17:00.000-07:002018-08-13T09:18:04.860-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiysUdITWF3C8G1j3qMcPjmVM-Z5bSrSc2CcxZ2W6T8gzeirbikNUK8bLio24VmJR_xE8YIfNwbce-dLqjT5lXIK89jymdSZxEUW2rRSgqz9927rcMaUUdULjktY37Deyb73gm8hmiPwxE/s1600/ADO%25C3%2587%25C3%2583O.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiysUdITWF3C8G1j3qMcPjmVM-Z5bSrSc2CcxZ2W6T8gzeirbikNUK8bLio24VmJR_xE8YIfNwbce-dLqjT5lXIK89jymdSZxEUW2rRSgqz9927rcMaUUdULjktY37Deyb73gm8hmiPwxE/s320/ADO%25C3%2587%25C3%2583O.jpg" width="320" height="199" data-original-width="284" data-original-height="177" /></a></div><br />
Capítulo XII: Da Adoção<br />
<br />
1. A todos quantos são justificados em Seu único Filho, Jesus Cristo, e, por causa dEle, Deus é servido fazer participantes da graça da adoção1, por esta graça eles são recebidos no número dos filhos de Deus2 e gozam a liberdade e privilégios de filhos de Deus3; Recebem sobre si o nome de Deus; recebem o Espírito de adoção4; têm acesso ao trono da graça com confiança; são habilitados a clamar: “Aba, Pai”5; são tratados com compaixão6, protegidos7, providos8 e por ele corrigidos, como por um Pai9; porém, jamais são lançados fora10, pois estão selados para o dia da redenção11. E herdam as promessas, na qualidade de herdeiros da salvação eterna12.<br />
<br />
1 Efésios 1:5; Gálatas 4:4,5<br />
2 João 1:12; Romanos 8:17<br />
3 2 Coríntios 6:18; Apocalipse 3:12<br />
4 Romanos 8:15<br />
5 Gálatas 4:6; Efésios 2:18<br />
6 Salmos 103:13<br />
7 Provérbios 14:26; 1 Pedro 5:7<br />
8 Hebreus 12:6<br />
9 Isaías 54:8, 9<br />
10 Lamentações 3:31<br />
11 Efésios 4:30<br />
12 Hebreus 1:14, 6:12<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.orgUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-16403699080680295382017-10-23T11:12:00.001-07:002017-10-23T11:12:46.582-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTvy7-Hx_8ywWIb1llF6DeKUWTtT971R_4wJzt-_VlBnTIj5F38tvcewiLg-nTK3JusgBQH5ngLKFq-Ltdut1ltrfQQH7ygDv7aIDj9xxUW4PC8gz-L-ifefaqAY9DgRvvj_y3XMGw6LY/s1600/JUSTIFICA%25C3%2587AO.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTvy7-Hx_8ywWIb1llF6DeKUWTtT971R_4wJzt-_VlBnTIj5F38tvcewiLg-nTK3JusgBQH5ngLKFq-Ltdut1ltrfQQH7ygDv7aIDj9xxUW4PC8gz-L-ifefaqAY9DgRvvj_y3XMGw6LY/s320/JUSTIFICA%25C3%2587AO.jpg" width="320" height="179" data-original-width="300" data-original-height="168" /></a></div>Capítulo XI: Da Justificação<br />
<br />
1. Aqueles a quem Deus chama eficazmente, Ele também livremente justifica1: não por meio da infusão de justiça para eles, mas em perdoar os seus pecados e em considerar e aceitar as suas pessoas como justos2; não por qualquer coisa neles operada ou por eles feita, mas somente por causa de Cristo3; não lhes imputando como sua justiça a própria fé, o ato de crer, ou qualquer outra obediência evangélica, mas pela imputação da obediência ativa de Cristo a toda a lei, e obediência passiva em Sua morte por sua completa e única justiça pela fé4; fé esta que eles não têm de si mesmos, esta é um dom de Deus5.<br />
<br />
1 Romanos 3:24, 8:30<br />
2 Romanos 4:5-8, Efésios 1:7<br />
3 1 Coríntios 1:30,31, Romanos 5:17-19<br />
4 Filipenses 3:8,9; Efésios 2:8-10<br />
5 João 1:12, Romanos 5:17<br />
<br />
2. A Fé, assim recebendo e descansando em Cristo e Sua justiça, é o único instrumento de justificação6; ainda assim, não está sozinha na pessoa justificada, mas sempre anda acompanhada de todas as outras graças salvadoras, e não é uma fé morta, mas opera pelo amor7.<br />
<br />
6 Romanos 3:28<br />
7 Gálatas 5:6, Tiago 2:17,22,26<br />
<br />
3. Cristo, por Sua obediência e morte, pagou plenamente a dívida de todos os que são assim justificados, e pelo sacrifício de Si mesmo, no sangue de Sua cruz, sujeitando-se no lugar deles à penalidade a eles devida, fez uma satisfação apropriada, real e plena à justiça de Deus em nome deles8. No entanto, na medida em que Ele foi dado pelo Pai para eles, e Sua obediência e satisfação aceitos em seu lugar, e ambos livremente, não por qualquer coisa neles9, a sua justificação é apenas de livre graça, de forma que tanto a exata justiça e rica graça de Deus sejam glorificadas na justificação dos pecadores10.<br />
<br />
8 Hebreus 10:14; 1 Pedro 1:18,19; Isaías 53:5,6<br />
9 Romanos 8:32; 2 Coríntios 5:21<br />
10 Romanos 3:26; Efésios 1:6,7, 2:7<br />
<br />
4. Deus, desde toda a eternidade, decretou justificar todos os eleitos11; e Cristo, na plenitude do tempo, morreu pelos seus pecados e ressuscitou para a justificação deles12; no entanto, eles não são justificados pessoalmente, até que o Espírito Santo, em devido tempo, efetivamente, aplica-lhes a Cristo13.<br />
<br />
11 Gálatas 3:8, 1 Pedro 1:2, 1 Timóteo 2:6<br />
12 Romanos 4:25<br />
13 Colossenses 1:21,22, Tito 3:4-7<br />
<br />
5. Deus continua a perdoar os pecados daqueles que são justificados14; e embora eles nunca possam cair do estado de justificação15, contudo eles podem, por seus pecados, cair no desagrado paternal de Deus16, e nesta condição eles usualmente não têm a luz de Sua face restaurada a eles, até que se humilhem, confessem seus pecados, peçam perdão e renovem sua fé e arrependimento17.<br />
<br />
14 Mateus 6:12, 1 João 1:7,9<br />
15 João 10:28<br />
16 Salmos 89:31-33<br />
17 Salmos 32:5, Salmos 51, Mateus 26:75<br />
<br />
6. A justificação dos crentes sob o Velho Testamento era, em todos estes aspectos, uma e a mesma com a justificação dos crentes sob o Novo Testamento18.<br />
<br />
18 Gálatas 3:9; Romanos 4:22-24<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.orgUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-39934539747167341502017-09-22T11:05:00.000-07:002017-09-22T11:05:02.088-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgph2ucxYQ5T33RzwfzhPjEr7yskov9QySzIWgIomt0GyrS5qpODGhHZvjS_3C2-4tJDLKHIVUSPA-LWqO6iMldfMtZSnPAukKYlp7iXiJXc7gtzhIG3YfDJo0gkuNZguZGNGvBl14GT2E/s1600/CHAMADO.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgph2ucxYQ5T33RzwfzhPjEr7yskov9QySzIWgIomt0GyrS5qpODGhHZvjS_3C2-4tJDLKHIVUSPA-LWqO6iMldfMtZSnPAukKYlp7iXiJXc7gtzhIG3YfDJo0gkuNZguZGNGvBl14GT2E/s320/CHAMADO.jpg" width="320" height="197" data-original-width="286" data-original-height="176" /></a></div>Capítulo X: Do Chamado Eficaz<br />
<br />
1. Aqueles a quem Deus predestinou para a vida, a Ele apraz, em Seu tempo determinado e aceitável, chamar eficazmente1, por sua Palavra e pelo Seu Espírito, do estado natural de pecado e morte, para a graça e a salvação por Jesus Cristo2, isto Ele faz, iluminando suas mentes de maneira espiritual e salvífica, para entender as coisas de Deus3, tirando-lhes o coração de pedra e dando-lhes um coração de carne4; renovando as suas vontades, predispondo-os para o bem e trazendo-os irresistivelmente para Jesus Cristo5; no, entanto eles vêm a Cristo mui livremente, sendo para isso dispostos pela Sua graça6.<br />
<br />
1 Romanos 8:30, 11:7; Efésios 1:10,11; 2 Tessalonicenses 2:13,14<br />
2 Efésios 2:1-6<br />
3 Atos 26:18; Efésios 1:17,18<br />
4 Ezequiel 36:26<br />
5 Deuteronômio 30:6; Ezequiel 36:27; Efésios 1:19<br />
6 Salmos110:3; Cant. 1:4<br />
<br />
2. Esta chamada eficaz é por livre e especial graça de Deus e não provem de qualquer coisa prevista no homem, e nem de poder algum ou agência da criatura7, esta se mantém totalmente passiva, estando morta em pecados e transgressões, até que, sendo vivificada e renovada pelo Espírito Santo8, fica habilitada a corresponder a ela, e a receber a graça oferecida e comunicada nela. Para isso é necessário um poder que de modo nenhum é menor do que aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos9.<br />
<br />
7 2 Timóteo 1:9; Efésios 2:8<br />
8 1 Coríntios 2:14; Efésios 2:5; João 5:25<br />
9 Efésios 1:19, 20<br />
<br />
3. As crianças eleitas que morrem na infância são regeneradas e salvas por Cristo, através do Espírito10, que opera quando, onde e como Lhe agrada11. Do mesmo modo são salvas todas as pessoas eleitas incapazes de serem chamadas exteriormente, pelo ministério da Palavra.<br />
<br />
10 João 3:3, 5, 6<br />
11 João 3:8<br />
<br />
4. Outros não eleitos, embora possam ser chamados pelo ministério da Palavra, e tenham algumas das operações comuns do Espírito12, contudo não sendo eficazmente atraídos pelo Pai, eles nem querem e nem podem verdadeiramente vir a Cristo e, portanto, não podem ser salvos13; muito menos poderão ser salvos os que não seguem a religião cristã, por mais diligentes que sejam em conformar suas vidas à luz da natureza e aos ensinamentos da religião que professam14.<br />
<br />
12 Mateus 22:14, 13:20,21; Hebreus 6:4,5<br />
13 João 6:44,45,65; 1 João 2:24,25<br />
14 Atos 4:12; João 4:22, 17:3<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.orgUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-253420167588875012017-09-12T04:33:00.002-07:002017-09-12T04:33:31.319-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS9C7qzoB5syHqzKdG0S8r9qRr4Rdd2od47ea-ovgkeItSHWydYTXHjW2o7Q5R_4j-Y7Ce0wb033c2SnOMpbwhysJPFLySdUjf9QF6V2QwaCCP0kKgf9mYaB8PRGtTNqpGOfrvi5qCjek/s1600/LIVRE+ARBITRIO.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS9C7qzoB5syHqzKdG0S8r9qRr4Rdd2od47ea-ovgkeItSHWydYTXHjW2o7Q5R_4j-Y7Ce0wb033c2SnOMpbwhysJPFLySdUjf9QF6V2QwaCCP0kKgf9mYaB8PRGtTNqpGOfrvi5qCjek/s320/LIVRE+ARBITRIO.jpg" width="320" height="186" data-original-width="294" data-original-height="171" /></a></div>Capítulo IX: Do Livre-Arbítrio<br />
<br />
1. Deus dotou a vontade do homem com tal liberdade natural e poder de ação em escolha, que ela não é nem forçada, nem determinada para o bem ou o mal por qualquer necessidade da natureza1.<br />
<br />
1 Mateus 17:12; Tiago 1:14; Deuteronômio 30:19<br />
<br />
2. O homem, em seu estado de inocência, tinha a liberdade e o poder de querer e fazer aquilo que é bom e agradável a Deus2; mas ainda assim, era instável, de forma que ele podia cair deste [estado]3.<br />
<br />
2 Eclesiastes 7:29<br />
3 Gênesis 3:6<br />
<br />
3. O homem, por meio de sua queda em um estado de pecado, perdeu completamente todo o poder da vontade quanto a qualquer bem espiritual que acompanhe a salvação4; assim como um homem natural, inteiramente adverso a esse bem e morto em pecado5, não é capaz, por sua própria força, de converter-se ou preparar-se para isso6.<br />
<br />
4 Romanos 5:6, 8:7<br />
5 Efésios 2:1,5<br />
6 Tito 3:3-5; João 6:44<br />
<br />
4. Quando Deus converte um pecador e o transporta para o estado de graça, Ele o liberta de sua natural escravidão ao pecado7 e, por Sua graça, o habilita a livremente querer e fazer aquilo que é espiritualmente bom8; ainda assim, de modo que, em razão de sua corrupção remanescente, ele não o faz perfeitamente, nem apenas deseja o que é bom, mas também o que é mau9.<br />
<br />
7 Colossenses 1:13; João 8:36<br />
8 Filipenses 2:13<br />
9 Romanos 7:15,18,19,21,23<br />
<br />
5. A vontade do homem é feita imutável e perfeitamente livre para o bem somente, apenas no estado de glória10.<br />
<br />
10 Efésios 4:13<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.orgUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-61912808330783544882017-08-24T07:41:00.001-07:002017-08-24T07:41:31.877-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCn3mUI8kq4SuO0QdvFLt5Wji54hbIbq6tLFkeFATKC131rYKdnEqDavL88tCZZxPw9Z8AisZF0qTHEORnyWlR-e-BPNFKdpf0FNXF5fnxKu4hmMggL0024V7wO8uqxzRnsIrG5Tp407M/s1600/SOLUS+CHRISTUS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCn3mUI8kq4SuO0QdvFLt5Wji54hbIbq6tLFkeFATKC131rYKdnEqDavL88tCZZxPw9Z8AisZF0qTHEORnyWlR-e-BPNFKdpf0FNXF5fnxKu4hmMggL0024V7wO8uqxzRnsIrG5Tp407M/s400/SOLUS+CHRISTUS.jpg" width="400" height="139" data-original-width="381" data-original-height="132" /></a></div>Capítulo VIII: De Cristo, o Mediador<br />
<br />
1. Aprouve a Deus, em seu eterno propósito, e de acordo com o pacto estabelecido entre ambos, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu Filho unigênito, para ser o Mediador entre Deus e os homens1, o profeta2, sacerdote3 e rei4; a cabeça e Salvador da Igreja5, o herdeiro de todas as coisas6, e juiz do mundo7; a quem, desde toda a eternidade, deu um povo para ser sua semente e para ser por ele no tempo remido, chamado, justificado, santificado e glorificado8.<br />
<br />
1 Isaías 42:1; 1 Pedro 1:19,20<br />
2 Atos 3:22<br />
3 Hebreus 5:5,6<br />
4 Salmos2:6; Lucas 1:33<br />
5 Efésios 1:22,23<br />
6 Hebreus 1:2<br />
7 Atos 17:31<br />
8 Isaías 53:10; João 17:6; Romanos 8:30<br />
<br />
2. O Filho de Deus, a segunda pessoa da Santa Trindade, sendo verdadeiro e eterno Deus, o resplendor da glória do Pai, da mesma substância e igual com Aquele que criou o mundo, quem sustenta e governa todas as coisas que Ele fez, quando chegou a plenitude dos tempos, tomou sobre si a natureza humana, com todas as propriedades essenciais e enfermidades comuns9; embora sem pecado10: foi concebido pelo Espírito Santo, no ventre da Virgem Maria, o Espírito Santo desceu sobre ela, e o poder do Altíssimo a envolveu; e assim foi feito de uma mulher da tribo de Judá, da descendência de Abraão e Davi, segundo as Escrituras11; para que duas naturezas inteiras, perfeitas e distintas, fossem inseparavelmente unidas em uma só pessoa, sem conversão, composição ou confusão. Esta pessoa é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, mas um só Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem12.<br />
<br />
9 João 1:14; Gálatas 4;4<br />
10 Romanos 8:3; Hebreus 2:14,16,17, 4:15<br />
11 Mateus 1:22, 23<br />
12 Lucas 1:27,31,35; Romanos 9:5; 1 Timóteo 2:5<br />
<br />
3. O Senhor Jesus em sua natureza humana assim unida à divina na Pessoa do Filho, foi santificado e ungido com o Espírito Santo sobremaneira13; tendo em si todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento14, em quem aprouve a Deus que toda a plenitude habitasse15: a fim de que sendo santo, inocente, imaculado16, e cheio de graça e de verdade17, ele pudesse estar plenamente qualificado para exercer o ofício de um Mediador e Fiador18. Este ofício ele não tomou para si, mas para este foi chamado por seu Pai19; que colocou todo o poder e juízo em sua mão, e lhe ordenou que os exercesse20.<br />
<br />
13 Salmos45:7; Atos 10:38; João 3:34<br />
14 Colossenses 2:3<br />
15 Colossenses 1:19<br />
16 Hebreus 7:26<br />
17 João 1:14<br />
18 Hebreus 7:22<br />
19 Hebreus 5:5<br />
20 João 5:22,27; Mateus 28:18; Atos 2;36<br />
<br />
4. Este ofício o Senhor Jesus empreendeu mui voluntariamente21, Para que pudesse exercê-lo, foi feito sujeito à lei22, que ele cumpriu perfeitamente e suportou o castigo que a nós era devido, que nós deveríamos ter recebido e sofrido23. E foi feito pecado e maldição, por nossa causa24, suportando as mais cruéis aflições em sua alma e os sofrimentos mais dolorosos em seu corpo25; foi crucificado e morreu; e ficou em estado de morte, mas não viu a corrupção26. No terceiro dia ele ressuscitou dos mortos27, com o mesmo corpo no qual ele sofreu28; com o qual também ele subiu ao céu29, e lá está assentado à destra do Pai, fazendo intercessão30; e voltará para julgar homens e anjos, no fim do mundo31.<br />
<br />
21 Salmos40:7,8; Hebreus 10:5-10; João 10:18<br />
22 Gal 4:4; Mateus 3:15<br />
23 Gálatas 3:13; Isaías 53:6; 1 Pedro 3:18<br />
24 2 Coríntios 5:21<br />
25 Mateus 26:37,38; Lucas 22:44; Mateus 27:46<br />
26 Atos 13:37<br />
27 1 Coríntios 15:3,4<br />
28 João 20:25,27<br />
29 Marcos 16:19; Atos 1:9-11<br />
30 Romanos 8:34; Hebreus 9:24<br />
31 Atos 10:42; Romanos 14:9,10; Atos 1:11; 2 Pedro 2:4<br />
<br />
5. O Senhor Jesus, pela sua perfeita obediência e sacrifício de si mesmo, que ele, pelo Espírito eterno, uma vez ofereceu a Deus, satisfez plenamente a justiça de Deus32; obteve a reconciliação e adquiriu uma herança eterna no reino dos céus, para todos quantos foram dados a Ele pelo Pai33.<br />
<br />
32 Hebreus 9:14, 10:14; Romanos 3:25,26<br />
33 João 17:2; Hebreus 9:15<br />
<br />
6. Embora o preço da redenção não tenha sido realmente pago por Cristo senão depois da Sua encarnação, contudo a virtude, a eficácia e os benefícios dela foram comunicados aos eleitos, em todas as épocas sucessivamente desde o princípio do mundo, nas – e através das – promessas, tipos e sacrifícios em que Cristo foi revelado, e que o apontavam como semente que esmagaria a cabeça da serpente34, e ao Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo35, sendo o mesmo ontem e hoje e para sempre36.<br />
<br />
34 1 Coríntios 4:10; Hebreus 4:2; 1 Pedro 1:10, 11<br />
35 Apocalipse 13:8<br />
36 Hebreus 13:8<br />
<br />
7. Cristo, na obra da mediação, age de acordo com ambas as naturezas; cada uma delas atuando como lhe é próprio. Mesmo assim, em razão da unidade da pessoa, aquilo que é próprio de uma natureza às vezes, na Escritura, é atribuído à pessoa de Cristo denominada pela outra natureza37.<br />
<br />
37 João 3:13; Atos 20:28<br />
<br />
8. Cristo certamente aplica e comunica eficazmente a redenção eterna, para todos quantos Ele a obteve: fazendo intercessão por eles38; unindo-os a Si mesmo por Seu Espírito; revelando-lhes, na e pela sua Palavra, o mistério da salvação, persuadindo-os a crer e obedecer39, governando seus corações pelo seu Espírito40 e por sua Palavra, e vencendo todos os inimigos deles, por sua onipotência e sabedoria41, da maneira e pelos meios mais conformes com a sua admirável e inescrutável dispensação; e tudo isso livre e absoluta graça, sem a precondição de neles ter sido vista de antemão uma busca pela redenção42.<br />
<br />
38 João 6:37, 10:15,16, 17:9; Romanos 5:10<br />
39 João 17:6; Efésios 1:9; 1 João 5:20<br />
40 Romanos 8:9,14<br />
41 Salmos 110:1; 1 Coríntios 15:25,26<br />
42 João 3:8; Efésios 1:8<br />
<br />
9. Este ofício de mediador entre Deus e os homens cabe exclusivamente a Cristo, que é o profeta, sacerdote e rei da Igreja de Deus; e isto não pode ser no todo, ou qualquer parte, transferido de Cristo para qualquer outro43.<br />
<br />
43 1 Timóteo 2:5<br />
<br />
10. Este número e ordem de ofícios são necessários. Precisamos de Seu ofício profético44, por causa de nossa ignorância. Por causa de nossa alienação de Deus, e da imperfeição de nossos melhores serviços, nós necessitamos de Seu ofício sacerdotal para nos reconciliar e apresentar aceitáveis a Deus45; e no que diz respeito à nossa aversão e incapacidade absoluta de converter-nos a Deus, e para o nosso resgate e segurança, contra nossos adversários espirituais, precisamos de Seu ofício de rei para nos convencer, subjugar, atrair, sustentar, libertar e preservar para o seu reino celestial46.<br />
<br />
44 João 1:18<br />
45 Colossenses 1:21; Gálatas 5:17<br />
46 João 16:8; Salmos 110:3; Lucas 1:74,75<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.org/Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-67534748198200165782017-07-31T06:35:00.001-07:002017-07-31T06:35:08.707-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjbfztSnI72R4Jem81vhxj1YtF8Rrhzwe3LVDaZDAlqgdU21kn_yCM1j7NvIBZvWht6hv46rZL5xuaUtP-ABnHAFUThhEluXzbBAE2HzTblPSCJ7EngTD_uq2Gj3c5qDwb9i_RW1MrGkQ/s1600/ALIAN%25C3%2587A.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjbfztSnI72R4Jem81vhxj1YtF8Rrhzwe3LVDaZDAlqgdU21kn_yCM1j7NvIBZvWht6hv46rZL5xuaUtP-ABnHAFUThhEluXzbBAE2HzTblPSCJ7EngTD_uq2Gj3c5qDwb9i_RW1MrGkQ/s320/ALIAN%25C3%2587A.jpg" width="320" height="289" data-original-width="236" data-original-height="213" /></a></div>Capítulo VII: Da Aliança de Deus<br />
<br />
1. A distância entre Deus e a criatura é tão grande, que, embora as criaturas racionais lhe devam obediência como seu Criador, nunca poderiam ter alcançado a recompensa da vida, senão por alguma condescendência voluntária da parte de Deus, que Ele Se agrada em expressar por meio de aliança1.<br />
<br />
1 Lucas 17:10; Jó 35:7,8<br />
<br />
2. Ademais, tendo o homem trazido a si mesmo sob a maldição da lei, por sua queda, aprouve ao Senhor fazer um pacto da graça2, no qual Ele oferece livremente aos pecadores a vida e a salvação por meio de Jesus Cristo, exigindo deles a fé nEle, para que eles sejam salvos3; e prometendo dar a todos os que são ordenados para a vida eterna, o Seu Espírito Santo, para torná-los dispostos e capazes de crer4.<br />
<br />
2 Gênesis 2:17; Gálatas 3:10; Romanos 3:20,21<br />
3 Romanos 8:3; Marcos 16:15,16; João 3:16;<br />
4 Ezequiel 36:26,27; João 6:44,45; Salmos110:3<br />
<br />
3. Esta aliança é revelada no evangelho; primeiramente a Adão na promessa de salvação pela semente da mulher5, e depois por passos adicionais, até a desvelamento plena da mesma consumada no Novo Testamento6; e é fundada naquela transação da eterna aliança que havia entre o Pai e o Filho para a redenção dos eleitos7; e é somente pela graça desta aliança que todos da caída posteridade de Adão que já foram salvos obtiveram a vida e a bem-aventurada imortalidade, o homem sendo agora totalmente incapaz de aceitação por Deus naqueles termos em que Adão permanecia em seu estado de inocência8.<br />
<br />
5 Gênesis 3:15<br />
6 Hebreus 1:1<br />
7 2 Timóteo 1:9; Tito 1:2<br />
8 Hebreus 11;6,13; Romanos 4:1,2, e etc.; Atos 4:12; João 8:56<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.org/Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-92039861569774262132017-07-14T08:33:00.001-07:002017-07-14T08:33:14.250-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB9Om9ISV2maXAHtRigtGa9DFqaN9yWOPSO65s_vb2mc4bgWj12EpFbaVaRW57QEMLjLuYgfLRi4VjN1mQWJ-UJUEJqlzhBYvoFTzOsVXxFayyvbT_WWThcjdUHf5WpeMkasdLmyixGDY/s1600/QUEDA.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB9Om9ISV2maXAHtRigtGa9DFqaN9yWOPSO65s_vb2mc4bgWj12EpFbaVaRW57QEMLjLuYgfLRi4VjN1mQWJ-UJUEJqlzhBYvoFTzOsVXxFayyvbT_WWThcjdUHf5WpeMkasdLmyixGDY/s320/QUEDA.jpg" width="221" height="320" data-original-width="400" data-original-height="580" /></a></div>Capítulo VI: Da Queda do Homem, do Pecado, e do seu Castigo<br />
<br />
1. Embora Deus tenha criado o homem justo e perfeito, e lhe deu uma lei justa, que tinha sido para a vida se tivesse a guardado, ou para morte, se a desobedecesse1. Mesmo assim o homem não manteve por muito tempo a sua honra. Satanás valeu-se da astúcia da serpente para seduzir Eva, em seguida, esta seduziu a Adão, que, sem qualquer compulsão, deliberadamente transgrediram a lei de sua criação, e a ordem, dada e eles, de não comer o fruto proibido2, do que foi Deus servido permitir este pecado deles, de acordo com seu conselho sábio e santo, a fim de permitir este pecado deles, havendo determinado ordená-lo para a sua própria glória.<br />
<br />
1 Gênesis 2:16,17<br />
2 Gênesis 3:12,13; 2 Coríntios 11:3<br />
<br />
2. Nossos primeiros pais, por seus pecados, decaíram de sua retidão original e da comunhão com Deus, e nós neles, e por isso a morte veio sobre todos3: todos se tornaram mortos no pecado4 e inteiramente corrompidos em todas as faculdades e partes da alma e do corpo5.<br />
<br />
3 Romanos 3:23<br />
4 Romanos 5:12, etc.<br />
5 Tito 1:15; Gênesis 6:5; Jeremias 17:9; Romanos 3:10-19<br />
<br />
3. Sendo eles os ancestrais e, pelo desígnio de Deus, os representantes de toda humanidade, a culpa do pecado foi imputada a toda a sua posteridade, e a corrupção natural passou a todos os seus descendentes que deles procede por geração ordinária6. Sendo estes agora concebidos em pecado7, e por natureza filhos da ira8, escravos do pecado, sujeitos à morte9 e a todas as outras misérias, espirituais, temporais e eternas, a menos que o Senhor Jesus os liberte10.<br />
<br />
6 Romanos 5:12-19; 1 Coríntios 15:21,22,45,49<br />
7 Salmos51:5; Jó 14:4<br />
8 Efésios 2:3<br />
9 Romanos 6:20, 5:12<br />
10 Hebreus 2:14,15; 1 Tessalonicenses 1:10<br />
<br />
4. Desta corrupção original pela qual ficamos totalmente indispostos, adversos a todo o bem e inteiramente inclinados a todo o mal11, é que procedem todas as transgressões atuais12.<br />
<br />
11 Romanos 8:7; Colossenses 1:21<br />
12 Tiago 1:14,15; Mateus 15:19<br />
<br />
5. A corrupção da natureza, durante esta vida, persiste naqueles que são regenerados13; e, embora, ela seja, através de Cristo, perdoada e mortificada, todavia tanto ela mesma como seus primeiros impulsos, são verdadeira e propriamente pecado14.<br />
<br />
13 Romanos 7:18,23; Eclesiastes 7:20; 1 João 1:8<br />
14 Romanos 7:23-25; Gálatas 5:17<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.org/Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-10100168378852865112017-06-30T10:22:00.001-07:002017-06-30T10:23:29.630-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL87We6yTPcUELA2_nnWIOHZJ-pCYKnZ56iu4JyjL_O9QKgwRBgXEwj-PC7zmVVjkq8LZUniBcYGEKZADDpBX7z73TG3KZKtphyphenhyphenDkNJYFdMUmkV8CexBLz4nes3E4yPSv5fa4t71RylJs/s1600/PROVD%25C3%258ANCIA.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiL87We6yTPcUELA2_nnWIOHZJ-pCYKnZ56iu4JyjL_O9QKgwRBgXEwj-PC7zmVVjkq8LZUniBcYGEKZADDpBX7z73TG3KZKtphyphenhyphenDkNJYFdMUmkV8CexBLz4nes3E4yPSv5fa4t71RylJs/s320/PROVD%25C3%258ANCIA.jpg" width="320" height="210" data-original-width="509" data-original-height="334" /></a></div>Capítulo V: Da Divina Providência<br />
<br />
1. Deus, o grande Criador de todas as coisas, em Seu infinito poder e sabedoria, dirige, dispõe e governa todas as criaturas1, e coisas, desde a maior até a menor2, por Sua mui sábia e santa providência, para o fim pelo qual foram criadas, segundo a Sua infalível presciência, e o livre e imutável conselho de Sua própria vontade, para o louvor da glória de Sua sabedoria, poder, justiça, infinita bondade e misericórdia3.<br />
<br />
1 Hebreus 1:3; Jó 38:11; Isaías 46:10,11; Salmos135:6<br />
2 Mateus 10:29-31<br />
3 Efésios 1;11<br />
<br />
2. Embora em relação à presciência e ao decreto de Deus, a causa primeira, todas as coisas acontecem imutável e infalivelmente4, de forma que nada acontece de algum modo por mudança, ou sem a Sua providência5; contudo, pela mesma providência, Ele ordena que elas aconteçam de acordo com a natureza das causas secundárias, seja necessária, livre ou contingentemente6.<br />
<br />
4 Atos 2:23<br />
5 Provérbios 16:33<br />
6 Gênesis 8:22<br />
<br />
3. Deus, em Sua providência ordinária, faz o uso de meios7, ainda assim, é livre para operar sem8, acima9 e contra eles10, como Lhe agrade.<br />
<br />
7 Atos 27:31, 44; Isaías 55:10, 11<br />
8 Oséias 1:7<br />
9 Romanos 4:19-21<br />
10 Daniel 3:27<br />
<br />
4. A onipotência, a sabedoria inescrutável e a infinita bondade de Deus, tanto manifestam-se em Sua providência, na qual Seu conselho determinado se estende mesmo até a primeira Queda, e todos as outras ações pecaminosas tanto de anjos e homens11; e não por meio de mera permissão, os quais Ele também, mui sábia e poderosamente delimita, e de forma variada ordena e governa12 em uma multiforme dispensação, para os Seus próprios santos fins13; ainda assim, de forma que a pecaminosidade de seus atos procede da criatura, e não de Deus; que sendo santíssimo e justíssimo, não é, nem pode ser o autor ou aprovador do pecado14.<br />
<br />
11 Romanos 11:32-34; 2 Samuel 24:1; 1 Crônicas 21:1<br />
12 2 Reis 19:28; Salmos76:10<br />
13 Gênesis 1:20; Isaías 10:6,7,12<br />
14 Salmos 1;21; 1 João 2:16<br />
<br />
5. O Deus mui sábio, justo e gracioso, frequentemente deixa, por algum tempo, Seus próprios filhos em múltiplas tentações e corrupção dos seus próprios corações, para castigá-los pelos seus pecados anteriores ou fazer-lhes conhecer o poder oculto da corrupção e engano de seus corações, para que eles sejam humilhados; e elevá-los a uma dependência mais íntima e constante por Seu próprio apoio, e para torná-los mais vigilantes contra todas as futuras ocasiões de pecado, e para outros santos e justos fins15. De forma que seja o que for que ocorra com todos os Seus eleitos é por Sua designação, para a Sua glória e para o bem deles16.<br />
<br />
15 2 Crônicas 32:25,26,31; 2 Coríntios 12:7-9<br />
16 Romanos 8:28<br />
<br />
6. Quanto aos perversos e ímpios, a quem Deus, como o justo juiz, por pecados anteriores, cega e endurece17; deles, Ele não apenas retém a Sua graça, pela qual eles poderiam ser iluminados em seus entendimentos e forjados em seus corações18; mas às vezes também lhes retira os dons que eles tinham19; e os expõe a objetos de forma que a corrupção deles se torna em ocasiões de pecado20; e, além disso, entrega-lhes às suas próprias concupiscências, às tentações do mundo e ao poder de Satanás21; segundo o que ocorre que eles se endurecem, sob aqueles meios que Deus usa para abrandar dos outros22.<br />
<br />
17 Romanos 1;24-26,28, 11:7,8<br />
18 Deuteronômio 29:4<br />
19 Mateus 13:12<br />
20 Deuteronômio 2:30; 2 Reis 8:12,13<br />
21 Salmos 81:11,12; 2 Tessalonicenses 2:10-12<br />
22 Êxodo 8:15,32; Isaías 6:9,10; 1 Pedro 2:7,8<br />
<br />
7. Como a providência de Deus, em geral, atinge todas as criaturas, assim, de uma forma mui especial, Ele cuida de Sua Igreja, e dispõe de todas as coisas para o bem dela23.<br />
<br />
23 1 Timóteo 4:10; Amós 9:8,9; Isaías 43:3-5<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.org/Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-51549217610589909672017-06-23T08:33:00.001-07:002017-06-23T08:34:18.612-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNKIAB8ZHJ3FZaeNh01X_veYOj5-cehKY4yHAsHONr5-ENGPNB2aBdlFs3Th8I55PJ9uMjk3Ll-1qRE8v_k7JMuO9fJv1baR611ks2ALhdIRn-2KLOxgVgvjKVhXMEeffWTdaIme-NV8g/s1600/CRIA%25C3%2587%25C3%2583O.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNKIAB8ZHJ3FZaeNh01X_veYOj5-cehKY4yHAsHONr5-ENGPNB2aBdlFs3Th8I55PJ9uMjk3Ll-1qRE8v_k7JMuO9fJv1baR611ks2ALhdIRn-2KLOxgVgvjKVhXMEeffWTdaIme-NV8g/s320/CRIA%25C3%2587%25C3%2583O.jpg" width="320" height="199" data-original-width="284" data-original-height="177" /></a></div>Capítulo IV: Da Criação<br />
<br />
1. No princípio aprouve a Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo1, para a manifestação da glória do seu eterno poder2, sabedoria e bondade, criar ou fazer o mundo, e todas as coisas nele, sejam visíveis ou invisíveis, no espaço de seis dias, e tudo muito bom3.<br />
<br />
1 João 1:2,3; Hebreus 1:2; Jó 26:13<br />
2 Romanos 1:20<br />
3 Colossenses 1:16; Gênesis 1:31<br />
<br />
2. Após Deus haver feito todas as outras criaturas, Ele criou o homem, macho e fêmea4, com almas racionais e imortais5, os adequou perfeitamente à vida para Deus, para o que eles foram criados, tendo sido feitos segundo a imagem de Deus, em conhecimento, retidão e verdadeira santidade6; tendo a lei de Deus escrita em seus corações7, e poder para cumpri-la; e ainda assim sob a possibilidade de transgressão, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade, que era sujeita à mudança8.<br />
<br />
4 Gênesis 1:27<br />
5 Gênesis 2:7<br />
6 Eclesiastes 7:29; Gênesis 1;26<br />
7 Romanos 2:14,15<br />
8 Gênesis 3:6<br />
<br />
3. Além dessa lei escrita em seus corações, eles receberam a ordem de não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal9; de forma que enquanto eles obedeceram a este preceito foram felizes em sua comunhão com Deus e tiveram domínio sobre as criaturas10.<br />
<br />
9 Gênesis 2:17<br />
10 Gênesis 1:26,28<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.org/Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-35286665621803297732017-06-09T10:06:00.000-07:002017-06-09T10:09:28.084-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRRpcy-6mQk9app0Ti9AoV3RGeWEbgPy8cKbsKusZ6AfleIHE4XvkabibsdVCIkTHCWzNshMhpHGeOgDNw9y_LodJbRMUBOwh5fjyUuLrW7XM0tnHECnos7w94_L1dfK5xg9dL8Wf-PVg/s1600/DECRETO.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRRpcy-6mQk9app0Ti9AoV3RGeWEbgPy8cKbsKusZ6AfleIHE4XvkabibsdVCIkTHCWzNshMhpHGeOgDNw9y_LodJbRMUBOwh5fjyUuLrW7XM0tnHECnos7w94_L1dfK5xg9dL8Wf-PVg/s200/DECRETO.jpg" width="200" height="132" data-original-width="256" data-original-height="169" /></a></div>Capítulo III: Dos Decretos de Deus<br />
<br />
1. Deus decretou em Si mesmo, desde toda a eternidade, pelo mui sábio e santo Conselho de Sua própria vontade, ordenou livre e imutavelmente todas as coisas, seja o que for que venha a acontecer1; ainda assim, de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem tem comunhão com algo nisso2; nem é violentada a vontade da criatura, nem ainda é eliminada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas3; nas quais demonstra-se a Sua sabedoria em dispor de todas as coisas, e poder e fidelidade em efetuar os Seus decretos4.<br />
<br />
1 Isaías 46:10; Efésios 1:11; Hebreus 6:17; Romanos 9:15,18<br />
2 Tiago 1:13; 1 João 1:5<br />
3 Atos 4:27,28; João 19:11<br />
4 Números 23:19; Efésios 1:3-5<br />
<br />
2. Embora Deus conheça tudo o que possa ou venha a ocorrer, sobre todas as circunstâncias imagináveis5; ainda assim Ele não decretou qualquer coisa, porque Ele a previu como futura, ou como aquilo que poderia ocorrer, em tais condições6.<br />
<br />
5 Atos 15:18<br />
6 Romanos 9:11,13,16,18<br />
<br />
3. Por meio do decreto de Deus e para manifestação da Sua glória, alguns homens e anjos são predestinados ou preordenados para a vida eternal por meio de Jesus Cristo7, para o louvor de Sua gloriosa graça8; outros são deixados a agir em seus pecados para a sua justa condenação, para o louvor da Sua gloriosa justiça9.<br />
<br />
7 1 Timóteo 5:21; Mateus 25:34<br />
8 Efésios 1:5,6<br />
9 Romanos 9:22,23; Judas 4<br />
<br />
4. Esses anjos e homens, assim predestinados e preordenados, são particular e imutavelmente designados; e o seu número é tão certo e definido, que não pode ser aumentado ou diminuído10.<br />
<br />
10 2 Timóteo 2:19; João 13:18<br />
<br />
5. Aqueles da humanidade que são predestinados para a vida, Deus, antes da fundação do mundo, de acordo com o Seu propósito eterno e imutável, e o secreto conselho e beneplácito de Sua vontade, os escolheu em Cristo, para a glória eterna, por Sua pura livre graça e amor11, não por qualquer outra coisa na criatura, como condições ou causas que O movesse a isso12.<br />
<br />
11 Efésios 1:4, 9, 11; Romanos 8:30; 2 Timóteo 1:9; 1 Tessalonicenses 5:9<br />
12 Romanos 9:13,16; Efésios 2:5,12<br />
<br />
6. Assim como Deus destinou os eleitos para a glória, assim também, pelo propósito eterno e mui livre de Sua vontade, preordenou todos os meios para isso13. Portanto, aqueles que são eleitos, estando caídos em Adão são remidos por Cristo14, são eficazmente chamados para a fé em Cristo pelo Seu Espírito, que opera no tempo devido; são justificados, adotados, santificados15 e preservados pelo Seu poder por meio da fé para a salvação16. Nem são quaisquer outros redimidos por Cristo, eficazmente chamados, justificados, adotados, santificados e salvos, senão somente os eleitos17.<br />
<br />
13 1 Pedro 1:2; 2 Tessalonicenses 2:13<br />
14 1 Tessalonicenses 5:9, 10<br />
15 Romanos 8:30; 2 Tessalonicenses 2:13<br />
16 1 Pedro 1:5<br />
17 João 10:26, 17:9, 6:64<br />
<br />
7. A doutrina deste elevado mistério da predestinação deve ser tratada com especial prudência e cuidado, para que os homens, atendendo à vontade de Deus revelada em Sua Palavra, e prestando obediência a isso, possam, a partir da certeza da sua vocação eficaz, certificar-se de sua eleição eterna18. Portanto, esta doutrina deve motivar o louvor19, reverência e admiração a Deus; e humildade20, diligência e consolação abundante para todos os que sinceramente obedecem ao Evangelho21.<br />
<br />
18 1 Tessalonicenses 1:4,5; 2 Pedro 1:10<br />
19 Efésios 1:6; Romanos 11:33<br />
20 Romanos 11:5,6,20<br />
21 Lucas 10:20<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.org/Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-57108606514488731062017-06-02T10:59:00.002-07:002017-06-09T10:09:08.150-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIDLNUBbx1tzF5UNchZ9k7wnXlld2WUEQDShj-3l0gNDfxpkiB7kpbGUGzrSecZyMnOsS_KPx8-2C1TCWXri7wsWM_b7ZNmYLgUU2CCEuelTQvMxk5VO42ONIM2bvi2-98zpUkpldabZ0/s1600/TRINDADE.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIDLNUBbx1tzF5UNchZ9k7wnXlld2WUEQDShj-3l0gNDfxpkiB7kpbGUGzrSecZyMnOsS_KPx8-2C1TCWXri7wsWM_b7ZNmYLgUU2CCEuelTQvMxk5VO42ONIM2bvi2-98zpUkpldabZ0/s200/TRINDADE.png" width="200" height="178" data-original-width="238" data-original-height="212" /></a></div>Capítulo II: De Deus, e a Santa Trindade<br />
<br />
1. O Senhor nosso Deus é somente um Deus vivo e verdadeiro1; cuja subsistência está em e de si mesmo2, infinito em seu ser e perfeição; cuja essência não pode ser compreendida por qualquer outro, senão por Ele mesmo3; um espírito puríssimo4, invisível, sem corpo, partes ou paixões, a quem somente pertence a imortalidade, que habita em luz que nenhum homem pode acessar5; que é imutável6, imenso7, eterno8, incompreensível, onipotente9, em tudo infinito, santíssimo, sapientíssimo10, completamente livre e absoluto, operando todas as coisas segundo o conselho da Sua vontade imutável e justíssima11, para a Sua própria glória12; É cheio de amor, gracioso, misericordioso, longânimo, abundante em bondade e verdade, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado; o galardoador dos que o buscam13 e, contudo, justíssimo e terrível em Seus julgamentos14; odiando todo pecado15; e que não tem por inocente o culpado16.<br />
<br />
1 1 Coríntios 8:4,6; Deuteronômio 6:4<br />
2 Jeremias 10:10; Isaías 48:12<br />
3 Êxodo 3:14<br />
4 João 4:24<br />
5 1 Timóteo 1:17; Deuteronômio 4:15,16<br />
6 Malaquias 3:6<br />
7 1 Reis 8:27; Jeremias 23:23<br />
8 Salmos 90:2<br />
9 Gênesis 17:1<br />
10 Isaías 6:3<br />
11 Salmos 115:3; Isaías 46:10<br />
12 Provérbios 16:4; Romanos 11:36<br />
13 Êxodo 34:6,7; Hebreus 11:6<br />
14 Neemias 9:32,33<br />
15 Salmos 5:5,6<br />
16 Êxodo 34:7; Naum 1:2,3<br />
<br />
2. Deus possui toda a vida17, glória18, bondade19, bem-aventurança, em e de si mesmo; Ele é todo suficiente para si, e não possui necessidade de quaisquer criaturas que Ele fez, nem delas deriva glória alguma20, mas apenas manifesta sua própria glória em, por, para e sobre elas; ele é a única origem de todo ser, de quem, por quem e para quem são todas as coisas21; e exerce soberano domínio sobre todas as criaturas, para fazer por elas, para elas ou sobre elas tudo que lhe apraz22. Todas as coisas estão manifestas e patentes diante dele23; seu conhecimento é infinito, infalível e independente da criatura; assim como nada para ele é contingente ou incerto24. Ele é santíssimo em todos os seus conselhos, em todas as suas obras25 e em todos os seus comandos. Para ele, é devido da parte de anjos e homens todo o culto26, serviço ou obediência que, como criaturas, eles devem em relação ao seu Criador, e tudo quanto mais Ele se agradar em requerer deles.<br />
<br />
17 João 5:26<br />
18 Salmos 148:13<br />
19 Salmos 119:68<br />
20 Jó 22:2,3<br />
21 Romanos 11:34-36<br />
22 Daniel 4:25,34,35<br />
23 Hebreus 4:13<br />
24 Ezequiel 11:5; Atos 15:18<br />
25 Salmos 145:17<br />
26 Apocalipse 5:12-14<br />
<br />
3. Em seu Ser divino e infinito há três subsistências, o Pai, a Palavra ou o Filho, e o Espírito Santo27, de uma só substância, poder e eternidade, cada um possuindo completa essência divina, e ainda a essência é indivisível28: O Pai não é de ninguém, nem gerado nem procedente; o Filho é eternamente gerado do Pai29; o Espírito Santo é procedente do Pai e do Filho30; todos infinitos e sem princípio de existência. Portanto, um só Deus; que não deve ser divido em seu ser ou natureza, mas, sim, distinguido pelas diversas propriedades peculiares e relativas, e relações pessoais; Esta doutrina da Trindade é o fundamento de toda a nossa comunhão com Deus, e confortável dependência dEle.<br />
<br />
27 1 João 5:7; Mateus 28:19; 2 Coríntios 13:14<br />
28 Êxodo 3:14; João 14:11; 1 Coríntios 8:6<br />
29 João 1:14,18<br />
30 João 15:26; Gálatas 4:6<br />
<br />
<br />
Capítulo III: Dos Decretos de Deus<br />
<br />
1. Deus decretou em Si mesmo, desde toda a eternidade, pelo mui sábio e santo Conselho de Sua própria vontade, ordenou livre e imutavelmente todas as coisas, seja o que for que venha a acontecer1; ainda assim, de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem tem comunhão com algo nisso2; nem é violentada a vontade da criatura, nem ainda é eliminada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas3; nas quais demonstra-se a Sua sabedoria em dispor de todas as coisas, e poder e fidelidade em efetuar os Seus decretos4.<br />
<br />
1 Isaías 46:10; Efésios 1:11; Hebreus 6:17; Romanos 9:15,18<br />
2 Tiago 1:13; 1 João 1:5<br />
3 Atos 4:27,28; João 19:11<br />
4 Números 23:19; Efésios 1:3-5<br />
<br />
2. Embora Deus conheça tudo o que possa ou venha a ocorrer, sobre todas as circunstâncias imagináveis5; ainda assim Ele não decretou qualquer coisa, porque Ele a previu como futura, ou como aquilo que poderia ocorrer, em tais condições6.<br />
<br />
5 Atos 15:18<br />
6 Romanos 9:11,13,16,18<br />
<br />
3. Por meio do decreto de Deus e para manifestação da Sua glória, alguns homens e anjos são predestinados ou preordenados para a vida eternal por meio de Jesus Cristo7, para o louvor de Sua gloriosa graça8; outros são deixados a agir em seus pecados para a sua justa condenação, para o louvor da Sua gloriosa justiça9.<br />
<br />
7 1 Timóteo 5:21; Mateus 25:34<br />
8 Efésios 1:5,6<br />
9 Romanos 9:22,23; Judas 4<br />
<br />
4. Esses anjos e homens, assim predestinados e preordenados, são particular e imutavelmente designados; e o seu número é tão certo e definido, que não pode ser aumentado ou diminuído10.<br />
<br />
10 2 Timóteo 2:19; João 13:18<br />
<br />
5. Aqueles da humanidade que são predestinados para a vida, Deus, antes da fundação do mundo, de acordo com o Seu propósito eterno e imutável, e o secreto conselho e beneplácito de Sua vontade, os escolheu em Cristo, para a glória eterna, por Sua pura livre graça e amor11, não por qualquer outra coisa na criatura, como condições ou causas que O movesse a isso12.<br />
<br />
11 Efésios 1:4, 9, 11; Romanos 8:30; 2 Timóteo 1:9; 1 Tessalonicenses 5:9<br />
12 Romanos 9:13,16; Efésios 2:5,12<br />
<br />
6. Assim como Deus destinou os eleitos para a glória, assim também, pelo propósito eterno e mui livre de Sua vontade, preordenou todos os meios para isso13. Portanto, aqueles que são eleitos, estando caídos em Adão são remidos por Cristo14, são eficazmente chamados para a fé em Cristo pelo Seu Espírito, que opera no tempo devido; são justificados, adotados, santificados15 e preservados pelo Seu poder por meio da fé para a salvação16. Nem são quaisquer outros redimidos por Cristo, eficazmente chamados, justificados, adotados, santificados e salvos, senão somente os eleitos17.<br />
<br />
13 1 Pedro 1:2; 2 Tessalonicenses 2:13<br />
14 1 Tessalonicenses 5:9, 10<br />
15 Romanos 8:30; 2 Tessalonicenses 2:13<br />
16 1 Pedro 1:5<br />
17 João 10:26, 17:9, 6:64<br />
<br />
7. A doutrina deste elevado mistério da predestinação deve ser tratada com especial prudência e cuidado, para que os homens, atendendo à vontade de Deus revelada em Sua Palavra, e prestando obediência a isso, possam, a partir da certeza da sua vocação eficaz, certificar-se de sua eleição eterna18. Portanto, esta doutrina deve motivar o louvor19, reverência e admiração a Deus; e humildade20, diligência e consolação abundante para todos os que sinceramente obedecem ao Evangelho21.<br />
<br />
18 1 Tessalonicenses 1:4,5; 2 Pedro 1:10<br />
19 Efésios 1:6; Romanos 11:33<br />
20 Romanos 11:5,6,20<br />
21 Lucas 10:20<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.org/<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-63340044085315589472017-05-26T08:59:00.001-07:002017-06-09T10:08:50.927-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL4I1Yv36CuWxrGatnNlyNaHrn4dnXmgdmYajmlClxXahJUyV7BU0mXsv47z3Mbah-sd-edM73D1vp5LWbXUryRoN3gIEZeGYpZ78jhLZV1AC4yO5I57DPMO-Zj3_bUPpDROCmLb1OF_0/s1600/biblia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL4I1Yv36CuWxrGatnNlyNaHrn4dnXmgdmYajmlClxXahJUyV7BU0mXsv47z3Mbah-sd-edM73D1vp5LWbXUryRoN3gIEZeGYpZ78jhLZV1AC4yO5I57DPMO-Zj3_bUPpDROCmLb1OF_0/s200/biblia.jpg" width="200" height="120" data-original-width="289" data-original-height="174" /></a></div>Capítulo I: Das Sagradas Escrituras<br />
<br />
1. A Santa Escritura é a única, suficiente, correta, e infalível regra de todo conhecimento, fé, e obediência salvíficos1, embora a luz da natureza e as obras da criação e da providência, manifestem a bondade, a sabedoria e o poder de Deus, a ponto de tornar os homens indesculpáveis; ainda assim, não são suficientes para oferecer aquele conhecimento de Deus e Sua vontade, que é necessário para a salvação2; portanto aprouve ao Senhor, em diversas ocasiões, e de muitas maneiras, revelar-Se, e declarar a Sua vontade para a Sua Igreja3; e, posteriormente, para melhor preservação e propagação da verdade, e para o mais seguro estabelecimento e consolo da Igreja contra a corrupção da carne e malícia de Satanás e do mundo, concedeu a mesma completamente por escrito; o que faz da Sagrada Escritura a mais necessária; aqueles antigos modos de Deus revelar a Sua vontade ao Seu povo agora estão completados4.<br />
<br />
1 2 Timóteo 3:15-17; Isaías 8:20; Lucas 16:29,31; Efésios 2:20<br />
2 Romanos 1:19-21, 2:14,15; Salmos19:1-3<br />
3 Hebreus 1:1<br />
4 Provérbios 22:19-21; Romanos 15:4; 2 Pedro 1:19,20<br />
<br />
2. Sob o nome de Escritura Sagrada, ou Palavra de Deus escrita, incluem-se agora todos os Livros do Antigo e do Novo Testamento, que são estes:<br />
<br />
DO ANTIGO TESTAMENTO: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão, Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.<br />
<br />
DO NOVO TESTAMENTO: Os Evangelhos segundo Mateus, Marcos, Lucas, João, Atos dos Apóstolos, as Epístolas de Paulo aos Romanos, 1 Coríntios, 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 Tessalonicenses, 2 Tessalonicenses, 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito, Filemon, a Epístola aos Hebreus, a Epístola de Tiago, a Primeira e Segunda Epístolas de Pedro, a Primeira, Segunda e Terceira Epístolas de João, a Epístola de Judas, Apocalipse.<br />
<br />
Todos os quais são dados por inspiração de Deus, para ser a regra de fé e vida5.<br />
<br />
5 2 Timóteo 3:16<br />
<br />
3. Os Livros comumente chamados Apócrifos, não sendo de inspiração Divina, não fazem parte do cânon ou regra da Escritura; e, portanto, não são de autoridade na Igreja de Deus, nem de modo algum podem ser aprovados ou empregados, senão como escritos humanos6.<br />
<br />
6 Lucas 24:27,44; Romanos 3:2<br />
<br />
4. A autoridade da Escritura Sagrada, razão pela qual deve ser crida, não depende do testemunho de qualquer homem ou Igreja, mas depende somente de Deus (que é a própria Verdade), o seu Autor; e, portanto, deve ser recebida, porque é a Palavra de Deus7.<br />
<br />
7 2 Pedro 1:19-21; 2 Timóteo 3:16; 2 Tessalonicenses 2:13; 1 João 5:9<br />
<br />
5. Nós podemos ser movidos e compelidos pelo testemunho da Igreja de Deus a um alto e reverente apreço pela Escritura Sagrada; e a sublimidade do assunto, a eficácia da sua doutrina, a majestade do estilo, a concordância de todas as partes, o escopo do seu todo (que é dar toda a glória a Deus), a plena revelação que faz do único caminho da salvação do homem, as suas muitas outras excelências incomparáveis e sua completa perfeição, são argumentos pelos quais abundantemente se evidencia ser a Palavra de Deus; ainda assim, não obstante, a nossa plena persuasão e certeza de sua verdade infalível e autoridade Divina provêm da operação interna do Espírito Santo, testemunhando por meio da e com a Palavra em nossos corações8.<br />
<br />
8 João 16:13,14; 1 Coríntios 2:10-12; 1 João 2:20,27<br />
<br />
6. Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a Sua própria glória, a salvação do homem, fé e vida, ou é expressamente declarado ou necessariamente contido na Escritura Sagrada, ao que nada, em qualquer tempo deve ser acrescentado, seja por novas revelações do Espírito, ou por tradições humanas9. No entanto, nós reconhecemos a iluminação interior do Espírito de Deus sendo necessária para a salvífica compreensão das coisas reveladas na Palavra10; e que há algumas circunstâncias, quanto ao culto a Deus e ao governo da Igreja, comuns às ações e sociedades humanas, as quais devem ser ordenadas pela luz da natureza e pela prudência Cristã, segundo as regras gerais da Palavra, que devem sempre ser observadas11.<br />
<br />
9 2 Timóteo 3:15-17; Gálatas 1:8,9<br />
10 João 6:45; 1 Coríntios 2:9-12<br />
11 1 Coríntios 11:13,14; 1 Coríntios 14:26,40<br />
<br />
7. Nem todas as coisas em si mesmas são igualmente claras na Escritura, nem igualmente claras a todos12; ainda assim, aquelas coisas que necessitam ser conhecidas, cridas, e observadas, para a salvação, são tão claramente propostas e desveladas em algum ou outro lugar da Escritura, que não apenas os doutos, mas os indoutos, no devido uso dos meios ordinários, podem alcançar uma suficiente compreensão delas13.<br />
<br />
12 2 Pedro 3:16<br />
13 Salmos 19:7; Salmos 119:130<br />
<br />
8. O Antigo Testamento em Hebraico (que era a língua nativa do povo de Deus no passado)14, e o Novo Testamento em Grego (que, na época em que foi escrito, era mais comumente conhecido entre as nações), sendo imediatamente inspirados por Deus e pelo Seu singular cuidado e providência conservados puros em todos os séculos, são por isso autênticos; assim, em todas as controvérsias sobre a Religião, a Igreja deve apelar para eles15. Mas, porque essas línguas originais não são conhecidas por todo o povo de Deus, que tem direito e interesse nas Escrituras, e é ordenado, no temor de Deus, ao lê-las16 e a examina-las17, portanto, elas devem ser traduzidas para a língua comum de cada povo aonde chegar18, para que, a Palavra de Deus habitando abundantemente em todos, eles possam adorá-lO de uma maneira aceitável, e pela paciência e consolação das Escrituras, possam ter esperança19.<br />
<br />
14 Romanos 3:2<br />
15 Isaías 8:20<br />
16 Atos 15:15<br />
17 João 5:39<br />
18 1 Coríntios 14:6,9,11,12,24,28<br />
19 Colossenses 3:16<br />
<br />
9. A regra infalível de interpretação da Escritura é a própria Escritura; e, portanto, quando houver uma questão sobre o verdadeiro e pleno sentido de qualquer escritura (que não é múltipla, mas única), esse pode ser investigado por meio de outros textos que o expressem mais claramente20.<br />
<br />
20 2 Pedro 1:20, 21; Atos 15:15, 16<br />
<br />
10. O Juiz Supremo, pelo qual todas as controvérsias da religião devem ser determinadas, e todos os decretos de conselhos, opiniões de escritores antigos, doutrinas de homens e espíritos particulares, devem ser examinados, e em cuja sentença devemos nos firmar, não pode ser outro senão o Espírito falando na Escritura; no que a Escritura assim anuncia, nossa fé é finalmente decidida21.<br />
<br />
21 Mateus 22:29, 31, 32; Efésios 2:20; Atos 28:23<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.org/<br />
<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-77837597551134072862017-05-19T08:48:00.002-07:002017-06-09T10:08:28.898-07:00A CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE 1689<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk4iyTKwk6RKexNv5DoCD_MvGGKw0ZqRyqsx5dRLrj_EZBUfS5SLQthIBQMn1Bgs7duU-4QG52NhvK3Zx0WMTbp0ygyjAptu9KAkrhroVN23c0DM_VwqYZFWl02IEc5pNHTKroUxyje54/s1600/CFB1689.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhk4iyTKwk6RKexNv5DoCD_MvGGKw0ZqRyqsx5dRLrj_EZBUfS5SLQthIBQMn1Bgs7duU-4QG52NhvK3Zx0WMTbp0ygyjAptu9KAkrhroVN23c0DM_VwqYZFWl02IEc5pNHTKroUxyje54/s320/CFB1689.jpg" width="320" height="320" /></a></div>Este post é o primeiro de uma série que tem como objetivo apresentar um dos símbolos de fé mais antigos e importantes na história dos Batistas, a confissão de fé Batista de Londres de 1689. Esta confissão tem sido de grande utilidade para o ensino e a unidade doutrinária da Igreja em nossos dias, onde muitas comunidades tem perdido sua identidade confessional por desprezarem importantes documentos como estes , corrompendo a fé da igreja e comprometendo assim a espiritualidade e piedade do povo de Deus.<br />
Nosso desejo é que o Senhor fortaleça a fé da Igreja por meio do ensino fiel das sagradas Escrituras e que não venhamos a nos afastar da "fé que uma vez foi dada aos santos." Jd 3.<br />
<br />
<br />
<b>CONFISSÃO DE FÉ BATISTA DE LONDRES DE 1677/1689<br />
</b><br />
Desenvolvida pelos anciãos e irmãos de muitas Congregações de Cristãos (batizados sobre profissão de sua fé) em Londres e no País.<br />
<br />
“Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação” (Romanos 10:10) <br />
<br />
<i>APRESENTAÇÃO</i><br />
<br />
“Pensei ser correto reimprimir em uma forma econômica esta excelente lista de doutrinas, que foram subscritas por Ministros Batistas no ano de 1689. Nós precisamos de uma bandeira pela causa da verdade; pode ser que este pequeno volume ajude a causa do glorioso Evangelho, testemunhando claramente quais são as suas principais doutrinas… Que o Senhor em breve restaure à Sua Sião a pura linguagem e que os seus vigias vejam olho a olho”. Assim escreveu o jovem C. H. Spurgeon, então no segundo ano de seu ministério em New Park Street Chapel, Southwark, em um prefácio dirigido a toda a família da fé, que se alegra nas doutrinas gloriosas da Livre Graça com a qual ele prefixou esta Confissão quando ele a publicou em Outubro de 1855.<br />
<br />
A própria confissão foi compilada pela primeira vez pelos Presbíteros e Irmãos de muitas congregações de Cristãos, batizados mediante a sua profissão de fé, em Londres e no país (como eles se descreveram na ocasião) no ano de 1677. Ela baseou-se, e extraiu a sua inspiração da Confissão elaborada pela Assembleia de Teólogos de Westminster numa geração anterior, e na verdade só difere dela em seu ensinamento sobre tais assuntos, como o batismo, a Ceia do Senhor e governo da igreja, sobre os quais, dentre as igrejas Reformadas, os Batistas diferem dos Presbiterianos. Por medo de perseguição, os compiladores da Confissão de 1677 não assinaram seus nomes, mas quando, em setembro de 1689, depois da revolução do ano anterior, os Ministros e Mensageiros das igrejas puderam se encontrar em tempos mais pacíficos, trinta e sete deles, incluindo todos os ministros Batistas mais eminentes da época, assinaram os seus nomes para a recomendação que circulou entre as igrejas. Depois disso, entre 150 e 200 anos, esta permaneceu a Confissão de Fé definitiva das igrejas Batistas Particulares (ou Calvinistas) da Inglaterra e País de Gales.<br />
<br />
O Sr. Spurgeon, todavia, quando republicou esta confissão, não meramente a prefaciou com certas palavras de recomendação geral. Ele também dirigiu à sua própria igreja em New Park Street algumas palavras práticas de conselhos sobre como eles deveriam usar a Confissão. Estas ainda hoje são relevantes.<br />
<br />
“Este pequeno volume”, ele escreveu, “não é emitido como uma regra autoritativa, ou código de fé, pelo que vocês devem ser constrangidos, mas como uma ajuda para vocês em controvérsia, uma confirmação na fé, e um meio de edificação na justiça. Aqui os membros mais jovens da nossa igreja terão um Corpo de Teologia, que servirá como uma pequena bússola, e por meio de provas bíblicas, estarão prontos para dar a razão da esperança que está neles.<br />
<br />
Não se envergonhem de sua fé; lembrem-se que este é o antigo Evangelho dos mártires, confessores, reformadores e santos. Acima de tudo, é a verdade de Deus, contra o qual todas as portas do inferno não prevalecerão. Deixem suas vidas adornar a sua fé, deixem o seu exemplo enfeitar o seu credo. Acima de tudo, vivam em Cristo Jesus, e andem nEle, não crendo em nenhum ensinamento, senão no que é manifestamente aprovado por Ele, e de propriedade do Espírito Santo. Apeguem-se forte à Palavra de Deus que está aqui mapeada para vocês”. Esta nova edição da Confissão é enviada como um empreendimento privado por um pequeno grupo de Batistas que estão convencidos de que eles têm uma mensagem para esta geração e acreditam que sua publicação está muito atrasada. Eles esperam que ela conseguirá uma ampla circulação entre as igrejas, e receberá o estudo atento que eles acreditam que será ricamente recompensado.<br />
<br />
Na Inglaterra durante 1630 e 1640 Congregacionais e Batistas Calvinistas surgiram a partir da Igreja da Inglaterra. Sua inicial existência foi marcada por ciclos repetidos de perseguição nas mãos da religião estabelecida pela coroa e pelo Parlamento. O infame Código Clarendon foi adotado em 1660 para esmagar toda a dissidência da religião oficial do Estado. Períodos de aplicação rigorosa e intervalos de relaxamento destes atos coercitivos assombraram Presbiterianos, Congregacionais e Batistas, semelhantemente.<br />
<br />
Presbiterianos e Congregacionais, menos do que os Batistas, sofreram sob este assédio. Não poucas razões para o seu relativo sucesso em resistir à tirania do governo era a sua frente unida de acordo doutrinário. Todos os Presbiterianos permaneciam com sua confissão de Westminster de 1646. Os Congregacionalistas adotaram praticamente os mesmos artigos de fé, na Confissão de Savoy de 1658. Sentindo a substancial unidade deles com os pedobatistas, sofrendo sob a mesma cruel injustiça, Calvinistas Batistas se reuniram para publicar sua substancial harmonia com eles na doutrina.<br />
<br />
Uma carta circular foi enviada às igrejas Batistas, especialmente na Inglaterra e no País de Gales, pedindo que cada assembleia enviasse representantes para uma reunião em Londres, em 1677. Uma confissão conscientemente modelada à Confissão de Fé de Westminster foi aprovada e publicada. Esta, desde então, nasceu com o nome da Segunda Confissão de Londres. A primeira Confissão de Londres fora emitida por sete congregações Batistas de Londres, em 1644. Esse primeiro documento tinha sido elaborado para distinguir Batistas Calvinistas recém-organizados dos Batistas Arminianos e dos Anabatistas. Porque esta segunda Confissão de Londres foi elaborada em horas escuras de opressão, foi emitida de forma anônima.<br />
<br />
O prefácio da publicação original de 1677, diz em parte: “… Há agora muitos anos desde que muitos de nós… nos percebemos sob uma necessidade de publicar uma confissão de nossa fé, para a informação e satisfação dos que não entenderam completamente quais eram os nossos princípios, tendo entretido preconceitos contra a nossa profissão… Esta foi desenvolvido, a primeiramente, em meados de 1643, em nome de sete congregações então reunidas em Londres…” (Esses primeiros Batistas estavam conscientes de que a Confissão Batista Calvinista de 1644 antecedeu a Confissão Presbiteriana de 1646 e a Confissão Congregacional de 1658).<br />
<br />
“Porquanto esta confissão não deve agora ser tida comumente; e também muitos outros têm, desde então, abraçado a mesma verdade que está contida nela; julgou-se necessário por nós que nos uníssemos em dar um testemunho ao mundo de nossa firme adesão a esses princípios salutares…”<br />
<br />
Fonte : http://www.reformedreader.org/<br />
<br />
Soli Deo Gloria!<br />
<br />
Continua....Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-27077515438244680712016-06-03T11:27:00.001-07:002016-06-03T13:03:00.409-07:00A beleza do casamento na visão dos puritanos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfAoKU00bmqbiIykptMW_6eVqC1APYvc3t-TVSwGWbOvyZNLfxLVb6CLhtciA-702W4W1CcRMFxiDXreqI7XQ_FBWv18ZrS-7Oe1wiyz60qm_TVg5blvb2NdxOMctCyGTQBljC_i5DmmA/s1600/puritanos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfAoKU00bmqbiIykptMW_6eVqC1APYvc3t-TVSwGWbOvyZNLfxLVb6CLhtciA-702W4W1CcRMFxiDXreqI7XQ_FBWv18ZrS-7Oe1wiyz60qm_TVg5blvb2NdxOMctCyGTQBljC_i5DmmA/s320/puritanos.jpg" /></a></div>Os conceitos de matrimônio e família tem sido distorcidos e deturpados em nossos dias por ideologias e princípios modernos, imorais e anti-cristãos impostos por indivíduos que desprezam a Deus e Sua revelação nas sagradas escrituras. O resultado disto, quando a verdade de Deus é sufocada pela injustiça e engano dos homens, é que tais estruturas como o casamento e a família passam a se conformarem com novos padrões impostos que se afastam completamente do modelo instituído pelo Criador desde o princípio.<br />
No entanto, para os cristãos que não devem se conformar com este mundo e seus padrões distorcidos e imorais, é preciso resgatarmos os conceitos estabelecidos por Deus em Sua palavra para que vivamos de forma coerente e justa em nossa sociedade, em nossos relacionamentos conjugais e familiares de acordo com a vontade de Deus a fim de colhermos as bençãos prometidas a todos quantos amam a Sua lei que é santa, justa e boa.<br />
Se voltarmos nossos olhos ao um passado não muito distante, para os séculos XVI a XVIII, podemos ver o testemunho de cristãos que amavam a palavra de Deus e buscavam por todos os meios servir e agradar ao Senhor em submissão amorosa e prazerosa aos princípios e ordenanças apresentados nas páginas da santa Bíblia. Eles eram conhecidos como "puritanos" , não porque se autointitulavam deste modo, mas porque pelo seu testemunho e vida justa foram jocosamente apelidados pelo mundo imoral de sua época com este título. Que honra quando, pela conduta de vida , cristãos são vistos pela sociedade como pessoas que amam e buscam a pureza e a santidade, mesmo que seja de forma ofensiva como foram taxados os puritanos em sua época.<br />
Pensando no conceito de casamento, apresentamos algumas citações destes irmãos do passado a qual buscavam na palavra de Deus a sua visão para o matrimônio, a fim de que nós cristãos hoje, possamos pensar e resgatar a beleza desta instituição criada por Deus a fim de que o caos e a imoralidade não venham a deturpar e destruir as famílias de nossas igrejas.<br />
Vejamos o que eles pensavam a respeito do casamento cristão :<br />
<br />
<i><b>Thomas Becon (1511-1567)</b> - “o casamento foi ordenado por Deus, e isso não neste mundo pecaminoso, mas no Paraíso, aquele mais alegre jardim de prazer.” <br />
<br />
“o matrimônio é uma alta, santa e abençoada ordem de vida, ordenada não pelo homem, mas por Deus,... no que um homem e uma mulher são acoplados e entretecidos numa carne e corpo no temor e amor de Deus, pelo livre, amável, entusiástico e bom consentimento de ambos, com a intenção de que os dois habitem juntos como uma carne e corpo, e uma mente e vontade, em toda honestidade, virtude e santidade, e passem suas vidas a compartilhar igualmente de todas as coisas quantas Deus lhes enviará, com ação de graças.” <br />
<br />
<b>Thomas Gataker (1574-1654)</b> - " Não há sociedade mais próxima, mais inteira, mais necessária, mais gentil, mais agradável, mais confortável, mais constante, mais contínua, do que a sociedade homem e mulher, a principal raiz, fonte e padrão de todas as outras sociedades.” <br />
<br />
" o casamento é uma das maiores bênçãos exteriores que o homem goza neste mundo "<br />
<br />
<b>Richard Baxter (1615-1691)</b> - É sinal de misericórdia termos uma amiga fiel que nos ame inteiramente... diante de quem podemos abrir nossa mente e comunicar-lhe nossos problemas... É uma misericórdia ter uma amiga tão próxima que nos ajude em nossa alma... para despertar em nós a graça de Deus.” <br />
<br />
<b>Henry Smith (1560-1591)</b> - “Uma boa esposa é tal dom que poderíamos considerar de Deus somente, e aceitá-lo como se Ele nos enviasse um presente do céu com seu nome nele - O dom de Deus.” <br />
<br />
<b>John Dod (1549-1645) e Robert Cleaver (?-1613)</b> - “A esposa foi designada para o esposo, tal como uma pequena Zoar, uma cidade de refúgio; ele foge para ela em todas as suas dificuldades. E não há paz que se compare com ela, exceto a paz de consciência.”<br />
<br />
<b>Daniel Rogers (1573–1652)</b> - "Maridos e mulheres deveriam ser como dois doces amigos gerados sob uma constelação, sazonados por uma influência do céu da qual nenhum dos dois pudesse dar razão alguma, salvo que a misericórdia e providência primeiro os fizesse assim, e depois os unisse; dizendo: vê, Deus nos determinou a partir deste vasto mundo um para o outro." <br />
<br />
“O amor conjugal é, por muitas vezes, uma obra secreta de Deus, ligando o coração de uma pessoa a outra, por nenhuma causa conhecida; e, assim, quando esse poderoso ímã atrai um ao outro, nenhuma outra pergunta precisa ser feita, mas aceita-se que tal homem e tal mulher foram feitos, no céu, um para o outro, e que Deus mesmo os uniu.”<br />
<br />
<b>Matthew Henry (1662-1714)</b> - "A mulher foi feita de uma costela tirada do lado de Adão. Não foi feita de sua cabeça, para dominá-lo; nem de seus pés, para ser pisada por ele; mas de seu lado, para ser igual a ele, para ser protegida pelo seu braço; e de perto de seu coração, para ser amada. "</i><br />
<br />
Que a palavra de Deus possa habitar abundantemente em nossas vidas como foi na vida de nossos irmãos puritanos a fim de que transbordemos em amor a Deus e a tudo que Ele criou e estabeleceu, incluindo nossos casamentos e nossas famílias.<br />
<br />
SOLI DEO GLORIA!<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-38108832342364833942015-02-04T05:50:00.000-08:002015-02-04T08:51:49.432-08:00Quatro razões para rejeitar o arrebatamento secreto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5iCp5sg0Fbt0JrjCBMw-gKHtd8mordGy93ZRuqrWsDMYLjWNRmBQQcph_t_lXc9KEEqJ2u4Yyv0ALGI3NlGQ4_guG3YAfgIxQtVpB_VQK6nodz-GCeG45AHytP21Q6ewhDXCBqERNjWw/s1600/segunda+vinda+2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5iCp5sg0Fbt0JrjCBMw-gKHtd8mordGy93ZRuqrWsDMYLjWNRmBQQcph_t_lXc9KEEqJ2u4Yyv0ALGI3NlGQ4_guG3YAfgIxQtVpB_VQK6nodz-GCeG45AHytP21Q6ewhDXCBqERNjWw/s320/segunda+vinda+2.jpg" /></a></div>por<br />
Paulo Alexandre<br />
<br />
Um cuidadoso estudo de textos bíblicos relevantes quanto ao Retorno de Cristo sugere pelo menos quatro razões principais para rejeitar o ponto de vista de uma Segunda Vinda de Cristo em dois estágios.<br />
<br />
<i>O Vocabulário do Segundo Advento :</i><br />
<br />
A primeira razão para rejeitar um arrebatamento secreto que antecede à tribulação é o fato de que o vocabulário do Segundo Advento não oferece respaldo para tal ponto de vista. Nenhuma das três palavras gregas usadas no Novo Testamento para descrever o Retorno de Cristo, ou seja, parousia-vinda, apokalypsis-revelação, e epiphaneia-aparecimento, sugere um arrebatamento secreto pré-tribulacional como objeto da esperança cristã no Advento.<br />
<br />
Os pré-tribulacionistas alegam que a palavra parousia-vinda é usada por Paulo em 1 Tessalonicenses 4:15 para descrever o arrebatamento secreto. Mas em 1 Tessalonicenses 3:13 Paulo emprega a mesma palavra para descrever “a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os Seus santos”-uma descrição, segundo os pré-tribulacionistas, da segunda fase do Retorno de Cristo. Novamente, em 2 Tessalonicenses 2:8, Paulo emprega o termo parousia-vinda em referência à Vinda de Cristo que causará a destruição do anticristo-um evento que, de acordo com os pré-tribulacionistas, supostamente ocorrerá na segunda fase da Vinda de Cristo.<br />
<br />
Semelhantemente, as palavras apokalypsis-revelação e epiphaneia-aparecimento, são utilizadas para descrever tanto o que os pré-tribulacionistas chamam de arrebatamento (1 Cor 1:7; 1 Tim 6:14) e o que chamam de Retorno, ou segunda fase da Vinda de Cristo (2 Tess 1:7-8, 2:8). Destarte, o vocabulário da Bendita Esperança não propicia base alguma para uma distinção do Retorno de Cristo em duas fases, uma vez que seus termos originais são empregados intercambiavelmente para descrever o mesmo evento. Mais importante ainda é o fato de que cada um desses três termos é claramente empregado para descrever o Retorno de Cristo pós-tribulacional, o que é visto como objeto da esperança do crente.<br />
<br />
A parousia, por exemplo, é indisputavelmente pós-tribulacional em Mateus 24:27, 38, 39 e em 2 Tessalonicenses 2:8. O mesmo é verdade de apokalypsis-revelação, em 2 Tessalonicenses 1:7 e de epiphaneia-aparecimento em 2 Tessalonicenses 2:8. Portanto, o vocabulário da Bendita Esperança exclui a possibilidade de uma Vinda Secreta de Cristo para arrebatar a Igreja, seguida de uma tribulação de sete anos e da Vinda gloriosa, visível para estabelecer o Reino Judaico milenial. Os termos usados claramente apontam a um Advento de Cristo único, indivisível, pós-tribulacional para trazer salvação aos crentes e retribuição aos descrentes.<br />
<br />
<i>Nenhum Arrebatamento secreto da Igreja:</i><br />
<br />
Uma segunda razão para rejeitar um arrebatamento pré-tribulacional secreto da Igreja é o fato de que não há qualquer indício no Novo Testamento de um arrebatamento instantâneo da Igreja. A descrição mais notória do Segundo Advento encontrada em 1 Tessalonicenses 4:15-17, sugere exatamente o oposto quando fala que o Senhor desce do céu “dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus” . . . “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares”.<br />
<br />
O clamor, a trombeta e o grande ajuntamento dos vivos e santos ressurretos dificilmente sugeriria um evento secreto, instantâneo e invisível. Pelo contrário, como freqüentemente se tem assinalado, esta talvez seja a passagem mais barulhenta da Bíblia. A referência a um ressoar “da trombeta” e paralelamente ao texto de Mateus 24:31 e 1 Coríntios 15:52, que falam de fortes sons de trombeta, corroboram a visibilidade e natureza pública do Segundo Advento. Nenhum traço de um arrebatamento secreto pode ser encontrado em qualquer destas passagens.<br />
<br />
<i>Nenhuma Remoção da Igreja da Grande Tribulação:</i><br />
<br />
Uma terceira razão para rejeitar a noção de um arrebatamento secreto pré-tribulacional da Igreja é o fato de que tal noção não tem apoio das passagens que tratam da tribulação. Por exemplo, em seu discurso no Monte das Oliveiras, Jesus fala da “grande tribulação” que imediatamente precederá a Sua vinda e promete que “por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados” (Mat. 24:21-22, 29). Alegar que “os eleitos” são apenas os crentes judeus, e não membros da Igreja, representa ignorar que Cristo está se dirigindo a Seus apóstolos que representam não só o Israel nacional, mas a Igreja em escala ampla. Isto é confirmado pelo fato de que tanto Marcos quanto Lucas fazem referência ao mesmo discurso para a Igreja gentílica (Marcos 13; Lucas 21).<br />
<br />
É também digna de nota a grande semelhança entre a descrição que Cristo faz do arrebatamento da Igreja em Mateus 24:30, 31 e a de Paulo em 1 Tessalonicenses 4:16, 17. Ambos os textos mencionam a descida do Senhor, a trombeta que soa, os anjos acompanhantes e a reunião do povo de Deus. Tais semelhanças sugerem que ambas as passagens descrevem o mesmo evento. Contudo, em Mateus o arrebatamento de Cristo é explicitamente situado “após a tribulação” (Mat. 24:29), ao tempo da Vinda de Cristo “com poder e grande glória” (vs. 29, 30). O paralelismo entre as duas passagens indica claramente que o arrebatamento da Igreja não precede, mas, pelo contrário, segue-se à grande tribulação.<br />
<br />
Cristo nunca prometeu a Sua Igreja um arrebatamento pré-tribulação deste mundo. Antes, prometeu proteção em meio à tribulação. Em Sua petição ao Pai, Ele disse: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” (João 17:15). Semelhantemente à Igreja de Filadélfia, Cristo promete: “Eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a Terra” (Apoc. 3:10). Se a Igreja estivesse ausente desta Terra durante a hora de prova, não haveria necessidade de proteção divina.<br />
<br />
<i>Nenhum Arrebatamento Pré-Tribulação nas Escrituras:</i><br />
<br />
Por último, a noção de um arrebatamento secreto pré-tribulacional é negada por Paulo e pelo livro de Apocalipse. Em suas admoestações aos tessalonicenses, Paulo explica que os crentes terão “alívio” da tribulação desta era presente “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus Cristo com os anjos do Seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus. . .” (2 Tess 1:7-8). Em outras palavras, os crentes experimentarão libertação dos sofrimentos desta era, não mediante um arrebatamento secreto, mas por ocasião da revelação pós-tribulacional de Cristo.<br />
<br />
No segundo capítulo Paulo refuta as concepções errôneas que prevaleciam entre os tessalonicenses de que o dia do Senhor havia vindo. Para refutar esse equívoco ele cita dois eventos principais que deveriam dar-se antes da Vinda do Senhor, ou seja, a rebelião e o aparecimento do “homem da iniqüidade” (2 Tess 2:3) que perseguiria o povo de Deus.<br />
<br />
O que é crucial nesta passagem é que Paulo não faz menção de um arrebatamento pré-tribulacional como um precedente necessário para a Vinda do Senhor. Contudo, este seria o argumento mais forte que Paulo poderia apresentar para provar aos tessalonicenses que o dia do Senhor não poderia possivelmente ter vindo, uma vez que o seu arrebatamento para fora deste mundo ainda não tivera lugar. A omissão de Paulo desse argumento vital sugere fortemente que Paulo não cria num arrebatamento pré-tribulacional da Igreja.<br />
<br />
Esta conclusão também é apoiada pela menção por Paulo do aparecimento do anticristo-um evento indicutivelmente tribulacional que os crentes verão antes da vinda do Senhor. Se Paulo esperasse que a Igreja fosse arrebatada deste mundo antes da tribulação causada pelo aparecimento do anticristo, ele dificilmente teria ensinado que os crentes veriam tal evento antes da vinda do Senhor. Que interesse os tessalonicenses teriam no aparecimento do anticristo, juntamente com a tribulação que o acompanharia, se devessem ser arrebatados para longe desta Terra antes de esses eventos terem lugar? Assim, tanto por sua omissão quanto por sua afirmação, Paulo nega o ponto de vista de um arrebatamento pré-tribulacional da Igreja.<br />
<br />
Nenhum Arrebatamento Pré-Tribulacional no Apocalipse. O livro de Apocalipse trata em maiores detalhes do que qualquer outro livro do Novo Testamento dos eventos associados com a grande tribulação, tais como o soar das sete trombetas, o aparecimento da besta que inflige uma terrível perseguição sobre os santos de Deus, e o derramamento das sete últimas pragas (Apoc. 8 a 16). Conquanto João descreva em grande detalhe os eventos tribulacionais, ele nunca menciona ou sugere um Advento de Cristo secreto e pré-tribulacional para levar embora a Igreja. Isto surpreende muito, em vista de que o expresso propósito de João é instruir as Igrejas com respeito aos eventos finais.<br />
<br />
João explicitamente menciona uma incontável multidão de crentes que passarão pela grande tribulação. “São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras, e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Apoc. 7:14). Os pré-tribulacionistas argumentam que esses crentes são somente da raça judaica, supostamente em vista de que a Igreja em Apocalipse 4 a 19 não mais está sobre a Terra, mas no céu. Tal raciocínio perde o seu crédito, primeiramente pelo fato de que em parte alguma João diferencia entre os santos na tribulação que sejam judeus ou gentios.<br />
<br />
João explicitamente declara que os crentes vitoriosos da tribulação vêm de “toda nação, tribo, língua e povo” (Apoc. 7:9). Esta frase ocorre repetidamente no Apocalipse para designar não exclusivamente os judeus, mas inclusivamente todo membro da família humana (Apoc. 5:9; 10:11; 13:7; 14:6). O Cordeiro, por exemplo, é louvado pelos 24 anciãos por ter resgatado homens “de toda tribo e língua e povo e nação” (Apoc. 5:9). Obviamente, Cristo não resgatou somente judeus, mas pessoas de todas as raças.<br />
<br />
Êxtase de João, Não Arrebatamento da Igreja. O argumento de que a Igreja em Apocalipse 4 a 19 está no céu baseia-se num falso pressuposto de que a ordem a João, “Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas cousas” (Apoc. 4:1) refere-se supostamente ao arrebatamento da Igreja no céu. Esta é uma interpretação sem fundamento, porque o texto não fala do arrebatamento da Igreja, mas da experiência visionária extática de João. Até mesmo John F. Walvoord, destacado pré-tribulacionista, reconhece abertamente que “não há autoridade para ligar o arrebatamento com esta expressão”. [1]<br />
<br />
As semelhanças entre as admoestações dadas nas cartas às sete Igrejas e as que são dadas aos santos que enfrentam a tribulação sugerem que os dois são essencialmente o mesmo povo. Por exemplo, quatro vezes nas sete cartas a necessidade para “suportar” é realçada (Apoc. 2:2, 3, 19; 3:10), e se espera a mesma qualidade dos santos que passam pela tribulação (Apoc. 13:10; 14:12). Semelhantemente, a necessidade de “vencer”, expressa sete vezes nas cartas às Igrejas (Apoc. 2:7, 11, 17, 26; 3:5, 12, 21), é o próprio atributo dos santos na tribulação “que venceram a besta e sua imagem” (Apoc. 15:2). Dificilmente se conceberia que João tencionava atribuir as mesmas características a dois grupos diferentes de pessoas.<br />
<br />
A Igreja Sofre a Tribulação, Mas Não a Ira Divina. Em Apocalipse 22:16 Jesus reivindica ter enviado o Seu anjo a João “para testificar estas cousas à Igreja”. É difícil ver como as mensagens dadas pelo anjo a João poderiam ser um testemunho para as Igrejas, se a Igreja não está diretamente envolvida na maior parte dos eventos descritos no livro (Apoc. 4 a 19).<br />
<br />
O ponto básico da questão é que a Igreja em Apocalipse sofrerá perseguição por poderes satânicos durante a tribulação final, mas não sofrerá a ira divina. A ira divina, que é retratada pelas sete pragas apocalípticas, não é derramada indiscriminadamente sobre todos, mas seletivamente sobre aqueles que são “portadores da marca da besta e adoradores da sua imagem” (Apoc. 16:2; cf. 14:9-10).<br />
<br />
Tal como os antigos israelitas desfrutaram da proteção de Deus durante as dez pragas (Êxo. 11:7), assim o povo de Deus será protegido quando Sua ira divina cair sobre os ímpios. Essa divina proteção é representada em Apocalipse por um anjo que sela os servos de Deus em suas testas (Apoc. 7:3) de modo a que sejam poupados quando a ira de Deus sobrevir sobre os impenitentes (Apoc. 9:4). Por fim, o povo de Deus será resgatado pelo glorioso Retorno de Cristo (Apoc. 16:15; 19:11-21). Destarte, a Revelação não retrata um arrebatamento pré-tribulacional da Igreja, mas um Retorno pós-tribulacional de Cristo.<br />
<br />
<i>Conclusão:</i><br />
<br />
À luz das razões acima discutidas, concluímos que o ensino popular de uma Vinda Secreta de Cristo para arrebatar a Igreja antes da tribulação final é um sinal errado do Tempo do fim destituído de qualquer respaldo bíblico. Tal crença torna a Deus culpado de chocante discriminação, por dar tratamento preferencial à Igreja que é removida da Terra antes da tribulação final reservada aos judeus. As Escrituras ensinam que a Segunda Vinda de Cristo é um evento único que ocorre após a grande tribulação e será experimentada pelos crentes de todas as eras e de todas as raças. Esta é a Bendita Esperança que une “toda nação, e tribo, e língua e povo” (Apoc. 14:6).<br />
<br />
Fonte : www.monergismo.net.brUnknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-798195038334458882.post-7707412548194018482015-02-04T05:35:00.005-08:002015-02-04T05:41:30.999-08:00Uma análise da doutrina do arrebatamento secreto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdYbM_v6u2lYWi5JKhj-iyhBzEWSMUxsvCXUDZZLtMEgd3I91IJfttjmIf4AW158Ex518LD9QQKAzgMkC9rKwlI39jBIA3QN845ai78lKNRjZDj0b1K3HLJWe4ROC1DQmhR6N-Had7cr4/s1600/arrebatamento.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdYbM_v6u2lYWi5JKhj-iyhBzEWSMUxsvCXUDZZLtMEgd3I91IJfttjmIf4AW158Ex518LD9QQKAzgMkC9rKwlI39jBIA3QN845ai78lKNRjZDj0b1K3HLJWe4ROC1DQmhR6N-Had7cr4/s320/arrebatamento.jpg" /></a></div>por<br />
<br />
Evangelista Josué Marcionilo dos Santos<br />
<br />
<br />
<i>O PRÉ-TRIBULACIONISMO</i><br />
<br />
Segundo os dispensacionalistas, existe o princípio de que os santos não passariam pela tribulação. Segundo eles, Jesus virá não só uma vez mas duas vezes, primeiro para arrebatar a Igreja, e sete anos depois, para estabelecer o Milênio. Quando Jesus voltar para arrebatar a Igreja “secretamente”, ocorrerá, segundo os dispensacionalistas, a primeira ressurreição. Os verdadeiros crentes, ainda em vida, serão momentaneamente transformados e, juntamente com os ressuscitados, todos eles, então com corpos incorruptíveis serão arrebatados para se encontrar com cristo, escapando assim da grande tribulação.<br />
<br />
Que os crentes não passarão pela grande tribulação é um princípio lógico, segundo os dispensacionalistas, já que quando Deus resolveu destruir Sodoma e Gomorra pelo fogo, livrou o justo Ló; quando Ele quis destruir o mundo com o dilúvio, livrou Noé e sua família; quando o Senhor permitir a atuação cruel do anticristo, Ele livrará a Sua Igreja. Cristo referiu-se a este evento em seu sermão profético em Mt 24:37-42.<br />
<br />
Arrebatados, os santos ficarão nalgum lugar não definido, com Jesus por sete anos, quando então ocorrerão, segundo eles, o juízo das obras dos salvos e as bodas do Cordeiro. Durante os últimos três anos e meio, no qual o anticristo estaria exercendo seu poder na terra (Dn 9:27 e Ap 13:5), a Igreja arrebatada estaria com o Senhor, passando pelo Tribunal de Cristo, onde haveria o julgamento das obras dos salvos ( Mt 25:14-23; Lc 19:2-20; I Co 3:11-15; Rm 14:10; II Co 5:10) e, ocorrerá também A CEIA DAS BODAS DO CORDEIRO.<br />
<br />
<i>UMA ANÁLISE CRITICA</i><br />
<br />
A – O Arrebatamento Secreto.<br />
<br />
Embora os dispensacionalistas ensinem que o arrebatamento dos vivos transformados será secreto, os textos que eles citam em apoio a esse arrebatamento nada parece acontecer em secreto, mas sim num momento extremamente ruidoso e alarmante: “porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens ao encontro do Senhor nos ares e assim estaremos para sempre com o Senhor” ( I Ts 4:14-17). E ainda I Co 15:52; “Num momento, num abrir e fechar dos olhos, ao som da última trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados”.<br />
<br />
A passagem em Mateus 24:40-41 “Então dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro, duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra” não contém nada que indique um arrebatamento secreto.<br />
<br />
O fato é que não há nenhuma referência bíblica que apóie o arrebatamento secreto dos dispensacionalistas e nem uma volta secreta de Cristo Jesus. O Novo Testamento ensina que a volta de Jesus será pública e notória. A Escritura não nos deixa em dúvida quanto a visibilidade da volta do Senhor (Mt 24:30; 26:64; Mc 13:26; Lc 21:27; At 1:11; Hb 9:28; Ap 1:7).<br />
<br />
Embora se use II Pedro 3:10 para apoiar uma vinda secreta de Cristo, o texto nos diz que o que virá como ladrão é o dia do Senhor e, não Cristo: “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas”. Jesus usou a metáfora como ladrão para indicar o caráter inesperado do evento e não secreto.<br />
<br />
B – O Arrebatamento da Igreja<br />
<br />
Embora o argumento de que Deus livrou Ló quando destruiu Sodoma e Gomorra e livrou Noé e sua família no dilúvio pareça estabelecer o principio lógico de que Deus livrará seu povo da grande tribulação, encontramos dificuldade de aceitá-lo porque tal argumento propõe que ambos os fatos ilustra que Deus sempre livrará seu povo do sofrimento. Se fosse assim, então o que dizer dos quatrocentos anos de servidão e tribulação que o povo de Deus passou no Egito, e quanto aos sofrimentos e os martírios dos profetas no Velho Testamento. Como ignorar a tribulação que a Igreja primitiva passou sob a perseguição de Nero e Domiciano? Naqueles dias a aflição dos eleitos foi tamanha que Deus deu o livro de Apocalipse à Igreja para lhe transmitir conforto e encorajamento, e assegura-lhe que Ele vê as lágrimas do Seu povo (Ap 7:17;21:4).<br />
<br />
À fiel Esmirna Ele dizia: “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rica) não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns de entre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias”. Porém acrescenta: “Sé fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2:9a-10).<br />
<br />
Alguém pode objetar em relação ao livramento físico dos crentes durante a grande tribulação que temos em Mateus 24:40 e 47 uma referência clara a este evento. Temos mesmo? Vejamos o que realmente diz o texto Sagrado. Os discípulos mostravam a Jesus o Templo majestoso e então Cristo disse-lhes que não ficaria pedra sobre pedra que não fosse derribada (Mt 24:2). Referia-se a destruição do templo no ano 70. No ano de 66 dC, terroristas judeus mataram os soldados romanos em Massada e prepararam-se para uma forte defesa. O dirigente do templo em Jerusalém pôs paradeiro às ofertas diárias para o bem-estar do Imperador. Foi confiada a Vespasiano a tarefa de subjugar a revolta judaica, que por sua vez, após um cerco que durou seis meses a fio, deixou que seu filho Tito comandasse o ataque final. No ano 70 dC Jerusalém foi destruída, o templo de Herodes foi totalmente queimado e seu mobiliário sagrado transportado para Roma.<br />
<br />
Os discípulos no Monte das Oliveiras haviam perguntado quando se dariam estes acontecimentos, e quando seria a vinda de Jesus, quais os sinais, quando seria a consumação dos séculos. São dois assuntos: A destruição de templo e os sinais da sua vinda e da consumação dos séculos.<br />
<br />
A resposta é mesclada das duas coisas ao mesmo tempo. Jesus usa a mesma forma dos profetas do V.T. citando geograficamente a Judéia e a Palestina, para referir ao mundo que Ele conhecia, ou seja, ao citar a tribulação relativa aos Judeus e à Palestina, não queria referir-se somente aos judeus. No sermão profético a tribulação é um sinal que deve ser esperado por seu povo antes da sua vinda: “Então sereis atribulados e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome ...” (Mt 24:9). Mas não diz que será um período imediatamente anterior a sua vinda. Veja outras declarações de Jesus: Mt 5:10-12; Jo 15:20; 16:38. É pois um sinal dos tempos continuado ou repetido.<br />
<br />
Mas há uma tribulação final que Cristo refere no seu sermão: “Porque nesse tempo haverá grande tribulação como desde o princípio do mundo não tem havido nem haverá jamais. Não tivesse aqueles dias sidos abreviados ninguém seria salvo; mas por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados” (Mt 24:21-22). Aqui Jesus se refere a uma tribulação além daquela vista na destruição de Jerusalém, apesar de falar desta destruição veja que ele usa palavras como; “não tem havido nem haverá jamais” e continua dizendo: “Naqueles dias o sol escurecerá, a lua não dará sua luz, as estrelas cairão do firmamento e os poderes do céu serão abalados. Então aparecerá no céu o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e grande glória” (Mt24:29-30). Portanto Jesus está tratando da grande tribulação que ocorrerá “antes da sua volta”.<br />
<br />
Outra coisa que devemos notar é que todos passarão por este período; judeus e gentios, desde que não há em Cristo distinção entre eles, pois como explicaríamos esta expressão de Jesus: “... Mas por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados” ?<br />
<br />
Então o que temos em Mateus 24:37-42 não é por hipótese alguma um arrebatamento antes da tribulação, mas o que Jesus quis deixar claro é que não há meios de predizer os eventos precisos que precederão o fim do século e a vinda final do Filho do Homem, pois esses eventos serão tão imprevisíveis e inesperados como a vinda do dilúvio nos dias de Noé, ou o arrombamento de uma casa feito por um ladrão. Os homens e as mulheres estarão envolvidos em suas ocupações habituais, cultivando campos, moendo cereal nos moinhos, comendo, bebendo e dando-se em casamento quando num momento que eles menos esperam o Filho do Homem virá. O propósito era ensinar a seus discípulos que eles precisavam estar preparados para o inesperado. Portanto, Mateus 24:37-42 não é uma referência ao arrebatamento Pré-Tribulacionista.<br />
<br />
Uma vez que não encontramos qualquer apoio Bíblico para a crença Pré-Tribulacionista devemos nos perguntar de onde surgiu então esta idéia. Surgiu no século XIX entre 1800 e 1882 em uma conferência profética na Igreja de Edward Irving (Pastor expulso da Igreja Presbiteriana) quando uma “irmã” teria tido uma visão de um arrebatamento secreto. John Nelson Darby um membro dos chamados Irmãos de Plymouth aceitou a suposta visão como sendo a voz do Espírito Santo. Outros a rejeitaram e por isso houve uma grande divisão entre os Irmãos Plymouth. Darby visitou os EUA por seis vezes para expor seus pensamentos envolvendo a muitos e difundido suas idéias, Porém o maior impacto na divulgação do Pré-Tribulacionalismo foi com Scofield (1843-1927) com sua Bíblia de referência que foi largamente distribuída e aceita pelos meios conservadores “fundamentalistas” e pelos leigos, como auxílio ao estudo da Palavra de Deus. Portanto a doutrina Pré-Tribulacionista não veio da revelação bíblica, por isso não podemos aceitá-la como verdade.<br />
<br />
Fonte : www.monergismo.net.brUnknownnoreply@blogger.com0