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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A Santíssima Trindade

A doutrina a trindade é uma das doutrinas fundamentais da fé Cristã, pois trata da revelação do Deus único e verdadeiro contido nas escrituras na qual Ele é revelado ou manifestado em três pessoas distintas, Pai, Filho e Espírito Santo, sendo que estas pessoas não são três deuses, mas são um só Deus. Esta doutrina é de difícil compreensão uma vez que não há escritos específicos na bíblia que tratam diretamente sobre a trindade, no entanto, as escrituras revelam claramente as características e atributos de Deus revelados nas três pessoas da trindade santa, o que nos conduz a formação e confirmação da existência desta doutrina.
Foi deste modo que pais da igreja, como Tertuliano (sec.III), autor desta palavra “trindade”, encontraram nas escrituras a revelação de Deus em três pessoas distintas lançando os fundamentos desta importante doutrina cristã que , assim como eles no passado, deve ser crida e defendida pela cristandade de nossos dias, já que se trata da revelação da pessoa de Deus e, portanto, rege toda nossa vida de piedade e culto a Deus.
A rejeição desta doutrina lança por terra um dos alicerces do cristianismo, fazendo com que a revelação da escritura seja rejeitada e a doutrina de Deus bem como seus propósitos e obras não possam mais ser compreendidas como revelado nas sagradas escrituras conduzindo ao erro e a heresia.

DEFINIÇÃO E BASE BÍBLICA

Definição de Wayne Gruden – Deus existe eternamente como três pessoas – Pai, Filho e Espírito Santo – e cada pessoa é plenamente Deus, e existe só um Deus.

Definição da confissão de fé batista londrina de 1689 (cap.2)- Neste ser divino e infinito há três pessoas: o Pai, a Palavra (ou Filho) e o Espírito Santo; de uma mesma substância, igual poder e eternidade, possuindo cada uma inteira essência divina, que é indivisível. O Pai, de ninguém é gerado ou procedente; o Filho é gerado eternamente do Pai; o Espírito Santo procede do Pai e do Filho, eternamente; todos infinitos e sem princípio de existência. Portanto, um só Deus; que não deve ser divido em seu ser ou natureza, mas, sim, distinguido pelas diversas propriedades peculiares e relativas, e relações pessoais. Essa doutrina da Trindade é o fundamento de toda a nossa comunhão com Deus e confortável dependência dEle.

A base bíblica para identificarmos e comprovarmos a existência desta doutrina encontra-se tanto no Novo testamento quanto no Antigo testamento, sendo que no novo a revelação encontra-se com maior clareza que no antigo, de qualquer maneira, a escritura testifica da existência do Deus trino como veremos a seguir:

A TRINDADE NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTO

- Genesis 1:26 – “E disse Deus: façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança.” Temos neste texto a expressão “e disse Deus” como sendo uma única pessoa, ou seja, no singular, porém o que se segue são expressões de ação e de pronomes no plural, indicando mais de uma pessoa, neste caso o verbo “façamos” e o pronome “nossa”. Alguns sugerem que Deus poderia estar tratando com anjos no relato da criação, porém, os anjos não participaram da criação e nós humanos não fomos criados a imagem de anjos, mas de Deus.
Nesta mesma linha de interpretação, encontramos expressões semelhantes em textos como Genesis 3:22, 11:7 e Isaias 6:8, onde Deus fala utilizando a primeira pessoa do plural “nós”.
- Salmo 45:6-7 – Nestes versos a expressão Deus (heb. Elohim) é utilizada pelo salmista duas vezes indicando duas pessoas distintas com a mesma atribuição: “O teu trono ó Deus, perdurará para todo sempre... portanto Deus, o teu Deus te estabeleceu acima dos teus companheiros...” Este texto é interpretado no novo testamento pelo autor de Hebreus com se referindo ao Filho, Jesus Cristo (Hebreus 1:8 e 9).
De igual modo, no salmo 110:1 Davi usa a expressão “Senhor” duas vezes identificando pessoas distintas e esta passagem é claramente interpretada por Jesus em Mateus 22:44 como se referindo a Ele mesmo, o Cristo.
- Isaías 63:10 – Este texto trata do Espírito Santo do Senhor (VS.7) como um ser pessoal com sentimentos, neste caso tristeza. Isaias 61:1, como no texto anterior, identifica o Espírito do Senhor Deus como um ser distinto do “Senhor Deus”.
Outras passagens no antigo testamento que falam, por exemplo, do “Anjo do Senhor” apresentado como um ser pessoal e distinto “do Senhor” tem atribuições a ele como “Deus” ou “Senhor” se referindo a manifestações do próprio Filho, o Senhor Jesus. São estas passagens Gn 16:13, Ex 3:2-6, Jz 6:11 com 14, Jz 13:21 e 22.

Nos escritos do novo testamento, as três pessoas da trindade, Pai, Filho e Espírito Santo são encontradas de forma mais claras e distintas, com por exemplo :

- Mateus 3:16 e 17 – No batismo do Senhor Jesus são manifestos a João e testemunhas ali presentes as três pessoas em um evento sobrenatural.
- Mateus 28:19 – Nas últimas instruções, o Senhor comissiona os onze apóstolos a fazer discípulos batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Importante destacar que o batismo não é nos nomes (plural) mas no nome (singular) do Pai, Filho e Espírito demonstrando a unidade e deidade das três pessoas da trindade Santa.
- João 1:1 – Fala do verbo, Jesus (vs14) como estando no princípio e na criação com Deus, mostrando duas pessoas distintas, e no relato da criação em Genesis 1:1 e 2, temos a presença do Espírito de Deus.
- 2 Coríntios 13:13 – As três pessoas da trindade aparecem na benção apostólica.
Deste modo, fica claro de que as escrituras testemunham da existência de um único Deus verdadeiro que é revelado não em uma única pessoa, mas sim, três pessoas distintas.

CADA PESSOA É PLENAMENTE DEUS

Cabe agora identificarmos nas escrituras as atribuições divinas a cada uma destas pessoas:

O Pai é plenamente Deus – Deuteronômio 32:6 / Malaquias 1:6 / Isaias 63:16 / 64:8 / Mateus 6:9 / 6:26 / 27:46 / 1 Coríntios 8:6 / Efésios 1:3 / Hebreus 12:9 – Nestes textos temos a designação de Deus o Senhor, tanto no antigo quanto no novo testamento como ‘Pai”, “Pai” do povo de Israel e Pai celestial a qual Nosso Senhor, a segunda pessoa da trindade ,orava como Seu Deus e Seu Pai.

O Filho é plenamente Deus – Isaias 9:6 – Um dos nomes de Jesus é Deus forte e Pai da eternidade, revelando atributos de poder e infinitude no Filho de Deus.
- João 1:1-3 e 14 / O verbo estava com Deus e era Deus, não o Deus Pai, mas o Deus Filho conforme VS 14.
- João 20:28 – A confissão de Tomé descreve o Jesus como Senhor e Deus.
- Filipenses 2:5 e 6 – Jesus subsistia em forma de Deus e ao encarnar se limitou a natureza humana não querendo fazer uso de Suas prerrogativas divinas.
- Colossenses 2:9 – em Jesus habita corporalmente toda plenitude da divindade.

O Espírito Santo é plenamente Deus – Atos 5:3-4 – Pedro denuncia que Ananias havia mentido ao Espírito Santo que, segundo o texto, era Deus (v.4).
- Salmo 139:7-10 – Atributos de onipresença de Deus são também do Espírito Santo de Deus (v.7).
- 1 Coríntios 3:16 / 6:19 / 2 Coríntios 6:16 / Efésios 2:22– Somos o santuário de Deus, onde Ele habita por meio de Seu Santo Espírito que é divino.
Além destes textos, as escrituras revelam que o Espírito Santo é também um ser pessoal e não uma força ou influência ativa de caráter impessoal como querem alguns teólogos. Em diversas passagens das escrituras o Espírito Santo é revelado como consolador, ensinador, intercessor sendo estes atos de caráter pessoal e relacional, bem como ele é descrito como um ser que, assim como as outras pessoas da trindade, possui emoções tais como por exemplo tristeza.

Tendo visto nas escrituras a existência das três pessoas da trindade e tendo demonstrado descrições bíblicas que revelam a divindade de cada uma delas , precisamos lançar as bases bíblicas que revelam que estas três pessoas não são três deuses, mas um único Deus verdadeiro.

SÓ HÁ UM DEUS

As escrituras revelam claramente que só existe um Deus verdadeiro. As três pessoas da trindade são um só Deus em natureza de essência e unidade de propósito e concordância em suas obras e realizações. Algumas passagens são chaves para comprovar a existência de um só Deus, que eram à base da crença e do culto monoteísta do povo de Israel no antigo testamento, bem como, para o culto monoteísta dos cristãos na nova aliança.
- Deuteronômio 6:4-5- O Senhor Nosso Deus é o único Senhor.
- Isaias 45:5-6 / 45:21-22 – O Senhor é o único Deus e não há outro.
- 1 Coríntios 8:6 - Há um só Deus, o Pai, e um só Senhor Jesus Cristo. Este texto também revela a unidade do Pai e do Filho como o mesmo Deus e Senhor a luz dos textos acima do antigo testamento que revelam que só há um Senhor; Jesus disse em João 10:30 – Eu e o Pai somos um.
- 1 Timóteo 2:5 – Um só Deus e um só mediador, Jesus Cristo.
A unidade de Deus, revelado em três pessoas é fundamental para que os fundamentos do fé e culto monoteísta não sejam minadas, a fim de que o povo de Deus não incorra em idolatria, que é o culto dos pagãos que adoram a um deus ou deuses falsos.

CONCLUSÃO

Assim, as escrituras revelam claramente a existência de um único Deus que deve ser amado, honrado, cultuado e glorificado por nós, mas que este Deus, está revelado na pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo, sendo que o culto genuíno e bíblico deve ser somente ao Deus trino, baseado na obra redentora do Filho que torna pecadores aceitáveis ao Pai, por intermédio do Espírito Santo que glorifica a Cristo e nos guia a toda verdade. Somente assim poderemos prestar um culto em Espírito e em verdade, ao único Deus que é digno de toda honra, toda glória e todo louvor.
Se esta doutrina fundamental do cristianismo for rejeitada, não resta mais sacrifício eterno e eficaz para perdão dos pecados, não resta mais iluminação e convicção na verdade e o culto a Deus não será possível visto que não tem mais fundamento nas escrituras. Neste caso outro deus, um deus falso e enganoso inventado pelo homem estará sendo adorado, o que torna este culto em idolatria, que é condenável diante do Deus único e verdadeiro, o qual um dia, julgará e condenará todos os idólatras os quais não tem parte no reino dos céus.
Que o Senhor preserve Sua igreja eleita fiel às escrituras e livre da heresia e do engano para que o Senhor continue encontrando em nós verdadeiros adoradores, que adoram o Pai em Espírito e em Verdade. Amém !

SOLI DEO GLORIA

Bibliografia :
- Wayne Gruden – Teologia sistemática / Edições Vida Nova
- Confissão de fé Batista de 1689
- Escola Teológica Charles H. Spurgeon / Aulas Prof. Antonio Neto

sábado, 8 de dezembro de 2012

Patrística


Dá-se o nome de patrística ao estudo dos escritos e teologia dos pais da igreja antiga, que corresponde ao período do sec. II até o sec. VI depois de Cristo. Os pais da igreja foram teólogos cristãos que lideraram e conduziram a igreja logo após o período dos apóstolos. Estes homens são caracterizados por uma grande produção literária, bem como, por sua piedade e santidade de vida, bem como perseverança em meio as perseguições e lutas em defesa da ortodoxia contra as heresias surgidas em sua época.

Estes mestres e teólogos cristãos do passado são reconhecidos como pais da igreja , primeiramente pelo período em que viveram, ou seja, na igreja antiga (sec. II a sec. VI), em seguida por sua vida com Deus, sua devoção e retidão no viver, depois por sua ortodoxia, principalmente nos principais temas levantados em seu período que diz respeito a Cristologia e a doutrina da trindade, sendo que estas também refletem na sotereologia, e por último, pelo seu reconhecimento e aceitação pela própria igreja cristã.

Os pais da igreja viveram em um período onde a cultura helenística e o pensamento grego permeavam o mundo da época. Muitos pais, como por exemplo ,Justino, Taciano e outros, foram fortemente influenciados pela filosofia grega incorrendo em certos exageros filosóficos , no entanto, suas bases e ortodoxia eram definidas pelas escrituras sagradas.
Dentre alguns dos principais pais da igreja, podemos destacar :

1) Os pais apostólicos, que são os primeiros pais da igreja, as quais incluem não somente homens mas também alguns documentos dos dois primeiros séculos. Entre os pais apostólicos estão :

-Clemente de Roma, que escreveu aos coríntios para tratar de problemas na igreja. É tido como um típico pastor .
- Inácio de Antioquia, deu ênfase a figura do bispo monárquico, que em razão das perseguições era necessário para direção e cuidado da igreja.
- Policarpo de Esmirna, escreveu sua epístola aos filipenses, que mais tarde, registraram seu martírio e enviaram as igrejas. É dito que Policarpo foi discípulo do apóstolo João.
- Dentre os documentos aceitos como pais apostólicos estão a epístola de Barnabé, o pastor de Hermas, a Didaqué, epístola a Diogneto e alguns fragmentos de Papias.
Estes primeiros pais apresentam alguns desvios na questão da doutrina da salvação no que diz respeito a ênfase da obediência e obras para ser salvo. No entanto, contribuíram com uma literatura mais simples voltada a temas práticos, tais como arrependimento, boa conduta cristã, temas ligados a liderança e liturgia da igreja, deram ênfase a pureza e perseverança, enfrentando ameaças e mortes encorajando outros cristãos a permanecerem firmes e fiéis ao Senhor.

2) Os pais apologistas , que são outra classificação entre os pais da igreja . Estes foram teólogos cristãos que promoveram a defesa do cristianismo contra acusações que lhe eram lançadas pelo povo em geral e pelos intelectuais pagãos principalmente no sec. II. Os principais apologistas foram :

-Justino Mártir - escreveu duas obras sobre apologia dirigidas ao ao imperador . Escreveu seu diálogo com Trifo, onde registra sua conversa com um Judeu em defesa do cristianismo. Bastante influenciado pela filosofia grega, encontrou no cristianismo a verdadeira filosofia para sua vida.
- Atenágoras de Atenas – escreveu uma apologia em defesa do cristianismo dirigida ao imperador Marco Aurélio.
- Teófilo de Antioquia – Escreveu um comentário exegético de Gênesis onde defende a criação de Deus “do nada” (Ex-nihilo). Ensinou també sobre a inspiração divina dos livros do Novo Testamento, sendo que em sua época, o cânon ainda não estava definido.
- Irineu de Lyon – combateu fortemente os gnósticos na Gália onde viveu. Sua obra principal foi a detecção e refutação da falsamente chamada gnose. Irineu nasceu em Esmirna na Ásia menor, mas foi para região da Gália onde formou a igreja de Lyon, da qual foi bispo. Seu trabalho foi extremamente importante, pois praticamente varreu o gnosticismo da Gália. Foi o maior apologista e o teólogo mais profundo de sua época.
- Tertuliano de Cartago – advogado, escreveu várias obras de moralidade . Mais tarde tornou-se montanista em razão da rigidez em sua conduta moral. Destaca-se por sua atitude negativa em relação a filosofia e sua moralidade rígida. Diferente de outros pais que viam na filosofia grega uma fonte de verdade, Tertuliano foi intolerante ao pensamento grego.Contribuiu para o desenvolvimento e defesa da doutrina da trindade.
- Clemente de Alexandria – Membro notável e mestre da igreja de Alexandria . Foi bastante influenciado pelo pensamento grego e era positivo a filosofia .
- Orígenes de Alexandria – Vem pouco depois de Clemente . Era talvez o homem mais culto de sua época . Escreveu cerca de 800 obras. Escreveu a primeira teologia sistemática. Exegeta, cria na inspiração verbal e no sentido alegórico. Como Clemente, também era influenciado pela filosofia grega. Alguns refutam sua posição de Pai da igreja em razão de algumas interpretações duvidosas e outras inaceitáveis das escrituras, tal como uma redenção universal de todas as coisas no fim dos tempos, inclusive de satanás e seus anjos.
- Atanásio de Alexandria- Conhecido por combater o arianismo por durante cerca de quatro décadas e por seu desempenho no Concílio de Nicéia.Também defendeu o cânon do novo testamento.
- Os três capadócios, Basílio de Cesaréia, Gregório de Nissa e Gregório de Nazianzo, os quais defenderam a ortodoxia trinitária e cristológica.
- Por último, destaque para Agostinho de Hipona , talvez o maior dos pais da igreja. Homem marcado por uma profunda piedade, santidade e comunhão com Deus. Foi também um grande escritor com belas expressões literárias e possuía alta capacidade de retórica. Foi um teólogo Ortodoxo porém também apresentou erros em alguma áreas de sua teologia. Combateu fortemente no norte da África onde trabalhou o maniqueísmo que envolvia gnosticismo, o donatismo que lidava com questões de autoridade eclesiástica e por último o pelagianismo que envolvia a doutrina da salvação.

Outros pais como Cirilo de Alexandria, João Crisóstomo,Cipriano, Ambrósio e outros poderiam ser mencionados e são importantes na história da igreja e dos pais.

Sendo assim, ao nos depararmos com a vida e ensino destes nossos irmãos da antiguidade, precisamos ver neles homens como nós, sujeitos a falhas e erros, mas que, porque amavam a Deus e Sua Santa palavra se empenharam a batalhar pela fé que foi dada aos santos e combateram fortemente as seitas e heresias surgidas em sua época, deixando a igreja de Cristo um grande legado de escritos e documentos que sem sombra de dúvida, contribuíram e ainda contribuem em muito para direção e edificação da igreja cristã, e que, se somos livres de muitas daquelas heresias surgidas no passado que ainda permeiam nossos dias com outras “vestes” e nomenclaturas, é graças a estes homens que foram usados por Deus para defenderem a pureza doutrinária e a santidade da igreja de Jesus Cristo.

Assim, aqueles que lidam com os pais da igreja como sendo perfeitos ou aqueles que os desprezam como homens do passado que deixaram apenas tradições de suas épocas, tanto um como outro cometem um grande erro para com este importante legado da história eclesiástica. Precisamos lidar com os pais ,assim como com qualquer cristão das páginas do livro sagrado, aprendendo com seus erros e acertos, a fim de buscarmos a edificação e unidade da igreja do Senhor, bem como a propagação do reino de Cristo neste mundo até aquele grande e glorioso dia, onde certamente, encontraremos muitos destes irmãos do passado que foram grandes mestres e guias da igreja cristã.

“Temos , porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós”. 2 Coríntios 4:7