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sexta-feira, 16 de abril de 2010

A Providência de Deus

Série de estudos

3 - Governo e providência


Rev. Ronald Hanko

Fonte : www.monergismo.com
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

Outro aspecto da providência de Deus é o seu governo e domínio sobre todas
as coisas. Que Deus domina é claro a partir das Escrituras (Sl. 2:2-4). Como o
Governador de todas as coisas e como o Deus da providência, ele é o
“bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores” (1Tm.
6:15).
Esse governo providencial de Deus é:
-Todo-abrangente: Não existe nada, nem mesmo Satanás ou o pecado, que
Deus não governe soberanamente (Jó 1:12; Jó 2:6).
-Soberano: Deus não somente governa todas as coisas, mas as governa de
tal forma que elas devem fazer a sua vontade e servir ao seu propósito. No
caso dos homens, anjos e demônios, seu governo não é comprometido ou
dependente da vontade de suas criaturas (Jó 9:12).
-Justo: Deus governa todas as coisas de uma forma que a
responsabilidade pelas ações dos homens, anjos e demônios permanece deles.
Ele não pode ser culpado pelo mal que eles praticam, embora ele esteja
completamente no controle desse mal e até mesmo o faça acontecer (Rm.
9:17-20).
-Com um propósito: Deus não somente governa, mas o faz de acordo com
um plano perfeito para o qual todas as coisas devem e de fato se conformam.
Nada acontece por acaso. Nada surpreende Deus ou faz com que ele mude
sua mente ou vontade (Sl. 115:3; Sl. 135:6; Rm. 9:21, 22).
-Incompreensível: Tão grande é Deus como o Governador sobre tudo que
seus caminhos estão além do nosso entendimento (Jó 9:10; Is. 55:8). Embora
todas as coisas cooperem para o bem do seu povo e para a condenação do
resto, não é sempre possível para nós ver isso. Vivemos por fé, não por vista
(2Co. 5:7).
-Gracioso: Deus governa para o benefício do seu povo (Rm. 8:28). Todas
as coisas não cooperam para o bem daqueles que amam a Deus por acaso,
mas sim porque Deus controla e dirige tudo por meio de Jesus nosso
Salvador.
Contudo, o governo não é gracioso para todos. Seu governo sobre os
ímpios é o oposto do seu governo sobre o seu povo. Ele é um governo
condenatório, não apenas porque eles rejeitam seu governo e desprezam suas
dádivas, mas também porque ele ativamente os governa para sua própria
destruição e condenação. Isso não é negar que ele lhes dá coisas boas – vida e
respiração, alimento e proteção, anos frutíferos, e tudo o mais – mas sim que
ele nunca o faz por amor ou em graça.
Devemos crer nesse governo providencial por Deus, pois o que vemos
nem sempre parece estar sob o sábio governo de Deus. Em vez de ordem,
vemos desordem na criação e na sociedade; em vez de justiça, vemos injustiça,
caos e aparente confusão na história e criação. Todavia, a fé crê e confessa que
Deus está no controle, que nada acontece por acaso, e que pela graça de Deus
tudo é para o bem. A fé sustenta que todas as coisas devem cooperar para o
bem do povo de Deus, e que elas devem cooperar juntamente para esse bem,
para aqueles que amam a Deus.


Fonte (original): Doctrine according to Godliness,
Ronald Hanko, Reformed Free Publishing
Association, p. 93-94.

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